Estarrecidos estamos nós
Redação DM
Publicado em 28 de janeiro de 2016 às 22:33 | Atualizado há 6 meses
A presidente Dilma foi recebida com festa e entusiasmo pelos seus aliados, ou cúmplices do PDT, no diretório nacional. Estava tão fora da realidade que disse sob aplausos (raros hoje em dia) que “vamos voltar a crescer”, “desenvolver o País”, e que temos “sólidos fundamentos econômicos”. Só faltou a presidente saudar a todos seus puxa-sacos com um brado retumbante de “vitória na Guerra” meus camaradas… Mas o ponto alto de suas bravatas manjadas foi quando afirmou estar “estarrecida como o relatório do FMI”, que aponta mais um tombo na nossa economia em 2016, com possível queda do PIB em torno de 3,5%. E crescimento econômico, se for alcançado, somente em 2018. Assim como também a Dilma ficava estarrecida quando lá atrás os nossos competentes analistas advertiam o seu governo para não gastar mais do que arrecada, de evitar as desonerações de impostos e benefícios nefastos a setores econômicos amigos do Planalto, como descaradamente fez também o BNDES, etc. Surda, soberba, autossuficiente, desprezou, não ouviu, e deu no que deu: déficit fiscal inédito de R$ 120 bilhões, queda do PIB, que deve ficar em torno de 4%, e desemprego para 1,542 milhão de trabalhadores brasileiros. Tudo isso num só ano como de 2015! E se a Dilma somente ficar estarrecida, falando abobrinhas, criticando a imprensa, oposição, FMI, etc., e não trocar todos os seus colaboradores por gente competente, e deixá-los trabalhar, a situação que já é angustiante poderá piorar…
(Paulo Panossian, via e-mail)
A comparação da Dilma
Senhora Dilma Rousseff, que coisa mais ridícula uma cidadã ocupando o mais alto cargo da República num desprestígio político do mais alto de toda a história republicana brasileira e ainda ter a insensatez de se comparar a Getúlio Vargas! Talvez a senhora quis dizer apenas ao tempo que ele foi ditador e, mesmo assim, não tem comparação! E ainda diz que o “impeachment” é golpe e que não vai sair! Cruz-credo, não conhece nem a constituição! A senhora não tem assessoria para lhe orientar?
(Benone Augusto de Paiva, via e-mail)
Pré-sal para estrangeiros
Dilma, exercitando a sua já famosa inteligência, vislumbrou uma solução para a Petrobras sair da terrível crise em que se encontra: flexibilizar a exploração do pré-sal para estrangeiros. Porém, com o preço atual do barril de petróleo e o alto custo de extração do pré-sal, só se esses estrangeiros para quem ela pretende empurrar esse mico forem aqueles antigos portugueses das anedotas, pois nenhum português de verdade, nem qualquer outro estrangeiro, será burro o bastante para cair nessa de gastar US$ 60 para produzir um barril que custa US$ 30 no mercado.
(Ronaldo G. Ferraz, via e-mail)
Dobrar a meta
Dilma Rousseff resolveu acumular, além da presidência, onde não faz absolutamente nada de útil, o Ministério da Fazenda e agora a presidência do Banco Central. Transformou seus titulares em meros estafetas. Aliás, já demonstraram capacidade para esta nova tarefa. Apenas acho que seus salários estão inadequados. Poderia ser no máximo um salário mínimo e aí até acharia que o governo teria dado início a um ajuste fiscal. Penso que Dilma, quando faliu a lojinha de R$ 1,99, prometeu a si própria que iria dobrar a meta, ou seja, falir o Brasil. E está conseguindo.
(Paulo Henrique Coimbra de Oliveira, via e-mail)
O Brasil está perdendo a guerra contra o Aedes aegypti
A epidemia de Ebola que desde 2013 fez 3,5 mil vítimas em Serra Leoa e se alastrou por outros países da África Ocidental, como Libéria e Guiné, está encerrada, porque esses países ficaram 42 dias sem nenhum caso registrado, portanto, estão livres da doença. Não há como comparar a gravidade da doença deles e as condições em que vivem. Aqui no Brasil, o ministro da Saúde, Marcelo Castro, na maior cara de pau, declarou que estamos perdendo feio a batalha contra o mosquito Aedes aegypti e que estamos há três décadas convivendo com o mosquito, responsável pela transmissão de Zika, dengue e Chikungunya. A OMS contestou as declarações do ministro e considerou sua fala fatalista. Então, cabe perguntar onde foi todo o dinheiro da saúde recolhido da CPMF que não produziu uma vacina? E onde estão os investimentos da saúde que todo candidato diz que vai resolver? E a presidente Dilma ainda quer a volta da CPMF? Há estados, como Minas e Pernambuco, com epidemia de dengue e nada se diz. Essa é uma pequena mostra da ineficiência, do descaso, da falta de gestão e seriedade com a coisa pública. Atenção, eleitor, veja bem quem promete resolver o problema da saúde! Você é vítima dessas promessas. E por acreditar em promessas falsas e baratas, o Brasil está se tornando o País do atraso, do retrocesso e da maior corrupção de que se tem notícia. Enquanto você deixar, os políticos vão roubar. Isso é uma vergonha, um acinte, reaja!
(Izabel Avallone, via e-mail)