Eternos aprendizes
Diário da Manhã
Publicado em 13 de fevereiro de 2018 às 20:58 | Atualizado há 7 anos
O verbo aprender tem como significado consensual a aquisição de conhecimento. Na vida, esse aprendizado é constante e inesgotável – somos ensinados desde muito pequenos. Para alguns, o aprender é algo doloroso e martirizante; para outros, é prazeroso e revigorante. Opto pela segunda perspectiva, pois considero o aprendizado extremamente necessário.
Um filósofo dizia que somos como tábulas rasas, expressão que tem o sentido de uma folha de papel em branco: nascemos com a mente em branco e as experiências que vivemos vão preenchendo-a. Isto está atrelado diretamente com nosso aprendizado e nosso conhecimento, porque tudo o que vivenciamos nos modifica. A experiência de um emprego, de viajar, de conhecer pessoas, de ler livros nos torna seres em constante ressignificação e inacabados.
Atualmente, a inserção no mercado de trabalho é algo difícil para os jovens, por isso a Lei da Aprendizagem visa propiciar a capacitação e a experiência profissional, quesitos bastante cobrados na atual conjuntura do mercado de trabalho.
Sou jovem aprendiz no CESAM, atuando no HUGOL – Hospital Estadual de Urgências da Região Noroeste de Goiânia Governador Otávio Lage de Siqueira. Nessa oportunidade, há um rico aprendizado e uma realidade bastante agregadora. O âmbito hospitalar oferece uma experiência imensurável, em todas as áreas de atuação. Atuando como jovens aprendizes, muitos conseguem alçar voos maiores e se destacar no mercado de trabalho.
A verdadeira aprendizagem é aquela que nos proporciona a mudança e que nos torna aptos para atuar numa sociedade exigente, a qual nos cobrará capacidade, competência e prontidão. Precisamos, assim, desenvolver esses quesitos o mais cedo possível.
A maior aprendizagem é a arte de viver. Entretanto, sabemos que em boa parte da nossa vida os caminhos que nos levam à aprendizagem não são fáceis e demandam persistência e resiliência. Que tenhamos sempre vigor e vontade de aprender e que isso seja o combustível que nos move até o final da nossa jornada – quando perceberemos, enfim, nossa condição de eternos aprendizes.
(Eduardo Pessoa Moraes, jovem aprendiz do Cesam-GO, atuando no HUGOL)