Falsa greve “nacional”
Diário da Manhã
Publicado em 16 de março de 2017 às 01:47 | Atualizado há 4 meses
Rebanho cercado e recolhido, é assim que o brasileiro hoje deve se sentir em decorrência desta greve autointitulada “nacional ” contra a reforma da Previdência!
Nada mais falso! Os funcionários públicos e algumas poucas categorias nos impingiram esta greve, pois que não se conformam em adentrar no sistema previdenciário do comum dos mortais, ainda que isto esteja sendo feito para salvar a todos da derrocada… Seria muito fácil para Temer cumprir seu mandato até 2018 sem maiores transtornos que não aqueles que já sabemos, mas parece um obcecado em querer realizar a reforma da Previdência, um tiro em seu próprio pé. O que explicaria este fato senão a extrema necessidade de salvar o País de uma trágica crise de impossível solução? Querem qualificar esta greve como sendo de dimensão nacional, mas como bem disse um comentarista ontem cedo na TV, manifestação nacional é aquela realizada aos domingos, sem cerceamento da população para chegar ao trabalho. E esta, quem faz, somos só nós, a população! Na Av. Paulista esteve Lula, em busca de imagens que lhe dê visibilidade… Jamais ele estaria presente entre nós, só em meio à sua claque! Esta é a diferença entre nós e eles…
(Mara Montezuma Assaf, via e-mail)
Reforma da Previdência
O governo quer de todo jeito fazer a reforma da Previdência e caso não consiga, ameaça com aumento de impostos. Seria ótimo se o governo abrisse as contas da Previdência para mostrar aqueles que não pagam e aqueles a quem o governo deu isenção. Há muita filantropia chamada de “pilantropia”, parlamentares que trabalham meses e se aposentam, muitos que nunca pagaram a Previdência e se aposentaram, e a corrupção na Previdência que a todo momento se fica sabendo que houve roubos? Por que o povo tem de ser penalizado?
(Izabel Avallone, via e-mail)
Salve-se quem puder
O empresário Emílio Odebrecht afirmou ao juiz Sérgio Moro (13/3) que o pagamento de propina no País existe de longa data. Isso só confirma o que a maior parte da população já sabia, e que acabou sendo aperfeiçoado pelo PT nos últimos anos. Em outras palavras, a filosofia reinante na classe política e empresarial é ‘salve-se quem puder’ e a população brasileira que se dane, infelizmente.
(Edgard Gobbi, via e-mail)
Farra com fundo partidário
Se nos indigna e revolta os bilhões de reais desviados das nossas estatais pelos partidos e classe política em geral, nesta era petista, e que constam das investigações da Operação Lava Jato, o Estadão publica uma matéria denunciando que parte das verbas do fundo partidário, de um total de R$ 3,57 bilhões, liberadas de 2011 a 2016, também foi utilizada para orgias dos políticos! E esta verificação de gastos das contas dos partidos está sendo feita pelo Tribunal Superior Eleitoral. E dentre um calhamaço de 560 mil páginas de documentos, foram verificados graves irregularidades no uso destas verbas, como de aluguel de jatinhos sem detalhar para onde e pra quê. Compra de bebidas alcoólicas, jantares em churrascarias, pagamento de contas pessoais, e até compra de uma TV Samsung Led de 55 polegadas pelo PSB, etc.! E sabe Deus quanto de notas frias não estão embutidas também nestes documentos… Uma afronta com os recursos dos contribuintes… Como cita o jornal, dos 29 partidos que receberam verbas deste fundo neste período de cinco anos, em 26 deles, como principalmente o PSDB, PMDB, e PT, foram detectadas irregularidades graves! Somente um partido. como PRB, teve aprovação das suas contas sem ressalvas… E, o que mais preocupa, é se Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não julgar estas contas até 28 de abril, como já está programado, os partidos ficarão livres de condenação de seus supostos crimes eleitorais! Já que a data limite para prescrição é 30 de abril deste ano… Será que estamos diante de mais um escandaloso evento de impunidade envolvendo a classe política?! Faz sentido esta preocupação, porque o nosso Judiciário tem tido dificuldade para condenar políticos corruptos, incluindo também pelo desvio de finalidade no uso de verbas do fundo partidário… Nestas condições, sem previsão de julgamento estão há anos no STF políticos já como réus, como Paulo Maluf, Fernando Collor, Renan Calheiros, etc… Será que as nossas instituições verdadeiramente funcionam?!…
(Paulo Panossian, via e-mail)