Gestão pública eficiente
Diário da Manhã
Publicado em 16 de dezembro de 2017 às 00:21 | Atualizado há 7 anos
Diante da população, a gestão pública sempre teve como marca a burocracia. Mas nas últimas décadas, esse modelo vem evoluindo com o objetivo de alcançar resultados eficazes e custos racionais.
Nesse cenário, o gestor público se deparou com um novo mundo, cheio de exigências sociais, tecnologias e conceitos de desenvolvimento de projetos. E talvez, a eficiência seja a peça mais importante para que esse modelo de administração seja bem sucedido.
No artigo 37, da Constituição Federal, temos os princípios que orientam a Administração Pública. Até 1988, eram legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade, mas com a reforma administrativa na década de 90, o Congresso Nacional aprovou a Emenda Constitucional que acrescentou o princípio da eficiência.
A eficiência na gestão pública significa melhor resultado nos serviços prestados a população com um melhor aproveitamento do dinheiro. Essa é, sem dúvida, a conduta esperada de um bom administrador.
Alguns juristas estudiosos no assunto, afirmam que a eficiência na administração pública é um direito do cidadão e uma arma poderosa no combate a corrupção.
E nessa realidade, cabe ao gestor eficiente tomar medidas que nem sempre são populares. Para organizar e estruturar a máquina estatal, cortes de gastos são necessários. E a medida que optamos pelo gasto racional, as necessidades da população, são alcançadas de forma mais satisfatória.
E também faz parte desse processo, regular e orientar o trabalho dos servidores, buscando o melhor desempenho, para otimizar resultados.
A nova administração, tem como objetivo, simplificar a atividade do gestor público, sem afastá-lo das exigências legais. Estamos trabalhando com recurso público e temos o dever de aplicá-lo de forma responsável e eficiente. E assim, quem ganha é o cidadão!
(Ormando Pires, administrador, servidor público e diretor operacional da Comurg)