Opinião

Haddad apela a fake news

Redação DM

Publicado em 25 de outubro de 2018 às 23:16 | Atualizado há 7 anos

Num vi­sí­vel de­ses­pe­ro, ar­ro­gân­cia e pre­po­tên­cia o can­di­da­to pos­te, Fer­nan­do Had­dad, der­ro­ta­do em SP quan­do dis­pu­tou sua re­e­lei­ção à pre­fei­tu­ra da mai­or ci­da­de da Amé­ri­ca La­ti­na, dis­se que Bol­so­na­ro não tem con­di­ções de pre­si­dir o pa­ís. Per­gun­to: tem o se­nhor Had­dad con­di­ções de pre­si­dir um pa­ís sen­do que foi un­gi­do por seu che­fe pre­so, Lu­la da Sil­va, quan­do des­co­lou de­le de­pois que fi­cou evi­den­te a sua obe­di­ên­cia ao che­fe on­de ia to­da se­gun­da-fei­ra to­mar sua ben­ção, mu­dou sua cor ver­me­lha pa­ra o ver­de e ama­re­lo al­te­rou vá­ri­as ve­zes seu pro­gra­ma de go­ver­no, por con­ter ne­le me­di­das au­to­ri­tá­rias e de cen­su­ra é, pi­or cri­ti­cou as fake­news e foi ví­ti­ma de­la acu­san­do o ge­ne­ral Mou­rão de tor­tu­ra­dor? A mí­dia vai dar a mes­ma co­ber­tu­ra que deu ao ca­so Eduar­do Bol­so­na­ro? Quem de­ci­de o vo­to é o elei­tor e is­so já es­tá sa­cra­men­ta­do, gos­te ou não o can­di­da­to. A con­fe­rir.

(Iza­bel Aval­lo­ne, via e-mail)

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Bumerangue

 

O can­di­da­to do PT à pre­si­dên­cia aca­ba de in­tro­du­zir em sua cam­pa­nha um ele­men­to de des­va­rio su­per­la­ti­vo que não lhe per­mi­te mais agir com se­re­ni­da­de nas di­ver­sas ma­ni­fes­ta­ções que vi­sam a atin­gir seu ad­ver­sá­rio. Além de en­dos­sar a in­for­ma­ção trans­mi­ti­da por um ar­tis­ta ir­res­pon­sá­vel de que ha­via si­do tor­tu­ra­do pe­lo can­di­da­to a vi­ce do opo­nen­te, o que só se­ria pos­sí­vel se ele, na pré ado­les­cên­cia, ti­ves­se aces­so a ins­tru­men­tos de tor­tu­ra e apre­sen­tas­se ins­tin­tos sá­di­cos, re­sol­veu par­tir, em su­as úl­ti­mas fa­las, qua­se pa­ra uma cha­ma­da pa­ra a bri­ga, co­mo fa­zem os me­ni­nos quan­do de­se­jam de­ci­dir tu­do “no ta­pa”. O pi­or é que ain­da não per­ce­beu que qual­quer ata­que lan­ça­do sem o de­vi­do las­tro de ver­da­de, é um bu­me­ran­gue que atin­ge o imen­so te­lha­do de vi­dro do seu par­ti­do e des­gas­ta sua cre­di­bi­li­da­de.

(Pau­lo Ro­ber­to Go­taç, via e-mail)

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Pesquisa de intenção de voto

A mí­dia in­for­ma uma gran­de mu­dan­ça de per­cen­tu­al de in­ten­ção de vo­to pa­ra pre­si­den­te, às vés­pe­ra da elei­ção, o que é mui­to es­tra­nho. Se­rá que o sis­te­ma de vo­to sem com­pro­van­te, im­pos­to pe­lo PT, vai ser usa­do pa­ra ma­ni­pu­lar o re­sul­ta­do, trans­fe­rin­do a vi­tó­ria do ga­nha­dor pa­ra o der­ro­ta­do? A con­fe­rir.

(Má­rio A. Den­te, via e-mail)

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Jornalismo de luto

 

A mor­te de Rai­mun­do Cos­ta re­pre­sen­ta uma per­da ines­ti­má­vel pa­ra o jor­na­lis­mo bra­si­lei­ro.  Pe­la sua com­pe­tên­cia e do­no de um tex­to im­pe­cá­vel, tra­ba­lhou nos prin­ci­pa­is jor­nais do Pa­ís, en­cer­ran­do sua bri­lhan­te car­rei­ra no jor­nal Va­lor Eco­nô­mi­co. Que vá em paz es­se pa­ra­en­se Rai­mun­do Cos­ta!

(Pau­lo Pa­nos­si­an, via e-mail)

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Fazer o diabo

O PT é mes­tre em “fa­zer o di­a­bo” pa­ra ga­nhar elei­ção. Had­dad em 2018, di­an­te da si­tu­a­ção ad­ver­sa, pro­me­te mun­dos e fun­dos quan­do o Bra­sil es­tá que­bra­do de­vi­do à ad­mi­nis­tra­ção pe­tis­ta des­de 2003, sem con­di­ções se­quer de su­prir as obri­ga­ções bá­si­cas (sa­ú­de, edu­ca­ção, se­gu­ran­ça, tran­spor­te e in­fra­es­tru­tu­ra) além de dar se­quên­cia à im­plan­ta­ção da “de­mo­cra­cia ve­ne­zu­e­la­na” no Bra­sil.

(Hum­ber­to Schuwartz So­a­res, via e-mail)

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SUS perde 6 leitos por dia!

 

Mais uma he­ran­ça mal­di­ta dei­xa­da pe­lo PT- Es­ta­dão pag. A-14.  Ver o pa­ís per­der seis lei­tos por dia não é no­vi­da­de ne­nhu­ma. Te­nho uma co­nhe­ci­da aco­me­ti­da por um en­far­to, há qua­tro di­as in­ter­na­da no SUS es­pe­ran­do va­ga em ou­tro hos­pi­tal pa­ra fa­zer um ca­te­te­ris­mo. Eu sou lei­ga, mas a im­pres­são que dá é que quan­to mais tem­po pas­sar, mais o co­ra­ção irá se de­te­rio­rar sem a nor­ma­li­za­ção do flu­xo san­guí­neo na área afe­ta­da. Qual se­rá o fu­tu­ro des­sa pes­soa da­qui pa­ra fren­te? Se is­so acon­te­ce em São Pau­lo, ima­gi­na no res­to do pa­ís? Quan­tas “San­tas Ca­sas” que sem­pre fo­ram um dia ex­ce­lên­cia em aten­di­men­to a po­pu­la­ção ca­ren­te fe­cha­ram as por­tas, ou es­tão em si­tu­a­ção ca­la­mi­to­sa? Is­so a pro­pa­gan­da do Had­dad não fa­la. Quan­do um tri­pé eco­nô­mi­co do pa­ís é que­bra­do , tu­do cai co­mo se fos­se um jo­go de do­mi­nó. E foi es­sa he­ran­ça dei­xa­da pe­lo lu­lo­dil­mis­mo. O te­mor pa­ra a es­quer­da é pas­sar o pa­ís pa­ra o ad­ver­sá­rio e ne­nhu­ma pa­la­vra so­bre es­sa he­ran­ça do pas­sa­do. Pa­ra mim is­so que é apon­tar uma ar­ma na ca­be­ça de ca­da ci­da­dão bra­si­lei­ro do­en­te.

(Be­a­triz Cam­pos, via e-mail)

 


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