Opinião

Hora e a vez de Lula

Diário da Manhã

Publicado em 27 de julho de 2016 às 02:03 | Atualizado há 4 meses

Depois que o presidente interino Michel Temer, dá mostras que será capaz de recuperar a nossa hoje recessiva economia, herança essa maldita da Dilma! O Eduardo Cunha, a um passo da sua aprovável cassação.  Com um novo presidente já eleito para Câmara Federal. E a consolidação do impeachment da Dilma, até o final do próximo mês de agosto, à hora e a vez de Lula, está chegando para o acerto final com a justiça brasileira.  Vários são os supostos crimes que cometeu durante e depois da sua gestão no Planalto. Um deles que acaba de ser denunciado pelo Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, de obstrução da justiça, junto como banqueiro André Esteves, seu amigo José Carlos Bumlai e o ex-senador petista Delcídio do Amaral.  Vai responder também sobre as supostas palestras que diz que fez e recebeu fortunas por elas e até hoje nada provou. Pela fraude da sua nomeação como ministro da Casa Civil de Dilma, com um documento falso só para livrá-lo da prisão pela PF. E Pelas escandalosas reformas de imóveis da família, como de um apartamento no Guarujá-SP, e no sitio de Atibaia – SP, pelas empreiteiras OAS, e Odebrecht, etc. Ou seja, uma verdadeira formação de quadrilha…

(Paulo Panossian, via e-mail)

 


Você já produziu uma dopamininha hoje?

André P. Duarte

Queriam me fazer acreditar que a felicidade depende de uma tal de dopamina:

“Pra ser feliz basta sorrir” – dizia ao apresentador, um moço intitulado doutor sorriso, enquanto ensinava a endireitar o corpo, levantar a cabeça e permitir o ar sair, e tantas outras técnicas para liberar o riso e forjar a tal da substância no cérebro.

Desliguei a TV.

Presumi que ele deveria pensar que a dopamina viria do além para preencher meu cérebro, minha vida, ou quem sabe sairia do meu rabo independentemente do contexto: “Opa, espere um momento, enquanto escrevia resolvi fazer uma dopamininha aqui, puff, ai que felicidade”. Deu certo doutor, estou morrendo de rir – de escárnio e frustração.

Lembrei-me como sempre existe um quê de tristeza nos olhos dos palhaços de verdade – não nos do doutor – porque sabem que rir só não adianta, e que rir de tudo é uma tragédia. E mais, que rir não é forçado, não é forjado, tem que vir de dentro, tem que ser de verdade.

Pensei em como as pessoas estão se perdendo em técnicas, em como elas estão se tecnificando, porque já se tornaram coisas mesmo, foram coisificadas, agora só falta se tecnificarem, se robotizarem, se enganarem que as coisas – e então elas – são tão simples assim, feito continha de matemática da quinta série: “Hum, está com isso? É só fazer aquilo. Hum, está assim? É só fazer assado. Dois mais dois é igual a quatro”.

E o pior: estão – estamos – caindo nessa, e aos poucos estão – estamos – deixando de existir. Estão trocando a criatividade e a arte por comprimidos, como fossem a corrente de uma moto que se está seca demais basta passar um óleo que voilà: felicidade, sorriso, dopamina.

Pra mim isso cheira a outra coisa: bom funcionamento, adaptação. Estão tentando nos manter adaptados para que possamos funcionar e produzir e é só. Por isso só se pautam nos semblantes: “sorria, seja feliz, compre uma coca-cola, trabalhe, compre um carro novo, não faça essa cara de cú azedo só porque as coisas não estão dando certo pra você. Já comeu um snickers hoje?”.

E você, caro leitor, já produziu uma dopamininha hoje? E está esperando o que? É só endireitar o corpo, levantar a cabeça, encher os pulmões e.

(André P. Duarte, via e-mail)

 


Andrea Matarazzo

Benone Augusto de Paiva

Eu sempre acompanhei a vida política do Andrea Matarazzo, admirava-o muito e sempre votei nele por notar o seu bom comportamento diferenciado dos demais. Agora, que decepção! Vê-lo abraçar com a Martaxa relaxa e goza! Socorro! Será que essa pessoa que eu tanto admirava perdeu o juízo? Enfim, chegou o momento de realmente conhece-lo e por um fim em minha ilusão. Pobre Andrea! Se o sr tivesse saído candidato a vereador estaria mais por cima do que avião a jato e com a sua moral de pé e amparado pelos seus eleitores e ainda na espectativa de boas e futuras possibilidades de progressos na vida política. Andrea, lembre-se que este seu pulo foi para o precipício. Espera o possível arrependimento.

(Benone Augusto de Paiva, via e-mail)


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