Joyce Pascowitch
Diário da Manhã
Publicado em 23 de março de 2018 às 22:01 | Atualizado há 7 anos
É a introdutora do colunismo moderno brasileiro.
Começou tímida na “Around” – revista informativa do trepidante club “The Gallery, que abalou as estruturas da noite paulistana num complexo luxuoso compreendido por bar, restaurante e boate – elegantemente instalado na milionária Haddock Lobo, nos Jardins em SP.
Joyce fez tanto sucesso com o “house organ”, que mestre Otavio Frias Filho – que estava reestruturando a sua poderosa “Folha de S. Paulo” – não teve dúvidas em chamá-la para ocupar na época a coluna número 1 do jornal – hospedada na pág. 02 – da sempre descolada “Ilustrada”.
Joyce logo mostrou a que veio usando palavras que marcou o dia a dia dos brasileiros antenados como: “saia justa” – “pilotar o fogão” – cozinhar, “tocar” – DJ que opera as “carrapetas” – os toca-discos” – “lasanha” – cara musculoso – “rapeize” – rapaziada e por aí vai.
Teve trabalho primordial na consolidação do mercado de luxo no Brasil – com a famosa “abertura dos portos” promovida com galhardia pelo Presidente Collor.
quando a emblemática e muito saudosa Eliane Tranchesi – da “Daslu” – trouxe para o Brasil as consagradas griffes como Ermenegildo Zegna, Ferragamo, os sapatos Fratelli Rosset, Chanel e por aí a fora.
Joyce ficou 13 anos na “Folha” – com retumbante sucesso.
Depois saiu para montar seu próprio blog – o “Glamurama” – o mais acessado do Brasil – por milhões de seguidores.
Depois foi editora e colunista da revista “Época’.
Logo em seguida lançou as festejadas revistas “JP” e “Poder” – também de garantido sucesso.
Joyce Pascowitch encanta pela natural simpatia efusiva.
Lançou quase dez livros – todos eles de muito agradável leitura.
É a rainha do verão na Bahia – que começa logo depois do Natal em Trancoso onde faz sempre charmosas ações com parceiros comerciais de categoria, quando ruma para Salvador onde tem endereço fixo para agradável e preguiçosa temporada.
Foi seu conselheiro mor – Nizan Guanaes – baianão arretado – que mostrou para ela os misteriosos encantos da Bahia.
Aliás desde quando começou no colunismo – Guanaes foi sempre seu fiel amigo que em parceria com seu ex patrão Whasington Olivetto – lançaram o marketing de luxo – quando introduziram no Brasil – o estilo “yuppie” – prósperos executivos de Wall Street – que usavam os acessórios de moda mais “in” do planeta – acreditando que com isso iriam conquistar o Olimpo social…
Sem menor sombra de dúvidas – a sempre jovial e carismática Joyce Pascowitch é uma notável profissional workaholic que se consagrou como vanguarda – realmente muito além do seu tempo – que cativa pela maneira simples e descontraída de existir!
Joyce é – simplesmente – única, e por isso, adorável!
(Jota Mape, jornalista)