Opinião

Merecemos?

Diário da Manhã

Publicado em 19 de novembro de 2017 às 05:27 | Atualizado há 4 meses

Após 14 anos de pe­tis­mo a mai­or es­ta­tal do Pa­ís, ou­tro­ra uma das mais bem clas­si­fi­ca­das en­tre as si­mi­la­res no mun­do, co­nhe­ceu uma ver­go­nho­sa fa­lên­cia, de di­fí­cil re­cu­pe­ra­ção; os  fun­dos de pen­são, di­nhei­ro do tra­ba­lha­dor, se vi­ram ar­rui­na­dos em con­se­quên­cia da in­va­são dos en­tão do­nos do po­der, pa­ra fins po­lí­ti­cos e po­pu­lis­tas; o de­sem­pre­go atin­giu ín­di­ces in­qui­e­ta­do­res e a in­fla­ção fler­tou com ta­xas há mui­to es­que­ci­das, fe­liz­men­te re­ver­ti­das após pou­co mais de um ano de in­ter­rup­ção da era. É tris­te ob­ser­var, ago­ra que o no­vo go­ver­no, em que pes­em os pro­ble­mas li­ga­dos à cor­rup­ção e ques­tões na jus­ti­ça, con­se­gue, com di­fi­cul­da­de, re­ver­ter o tris­te qua­dro, gru­pos sem no­ção ou mal in­ten­ci­o­na­das bra­da­rem pe­la vol­ta dos ar­tí­fi­ces do de­sas­tre. Me­re­ce­mos?

(Pau­lo R. Go­taç, via e-mail)


Obrigada, STF!

Se eu fos­se mi­nis­tra do STF, e ti­ves­se da­do o vo­to que pro­por­ci­o­nou ao se­na­do fe­de­ral li­vrar a ca­ra do se­na­dor Aé­cio Ne­ves, de­pois que foi pe­go em gra­va­ções de cor­rup­ção na­da abo­na­do­ras, sen­do que ago­ra vem sen­do co­pia­do pe­las câ­ma­ras es­ta­du­ais, mu­ni­ci­pa­is e prin­ci­pal­men­te no Rio de Ja­nei­ro, cu­jos cor­rup­tos es­tão li­vran­do a ca­ra de seus com­par­sas, me sen­ti­ria mui­to mal. Evi­ta­ria vi­a­gem em avi­ões co­mer­ci­ais. Não da­ria en­tre­vis­tas. Por fim me es­con­de­ria de­bai­xo da mi­nha ca­ma de tan­ta ver­go­nha. Es­can­ca­ra­ram ge­ral pa­ra que to­da a ca­na­lha­da se pro­te­ges­se e o pi­or, nos­sos mi­nis­tros es­tão lon­ge de se sen­ti­rem res­pon­sá­veis. Jul­ga­ram a Cons­ti­tu­i­ção, pe­lo qual fo­ram in­di­ca­dos pa­ra de­fen­de-la, pe­la ré­gua mo­ral de­les mes­mos. Po­bre Bra­sil e me­dí­o­cre STF!

(Be­a­triz Cam­pos, via e-mail)

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Res­pos­ta da PF aos cé­ti­cos

A Po­lí­cia Fe­de­ral, nu­ma gran­de ope­ra­ção le­va co­er­ci­ti­va­men­te a de­por o Jor­ge Pic­cia­ni, pre­si­den­te da As­sem­bleia Le­gis­la­ti­va do Rio, pren­de tam­bém por su­pos­tos atos de cor­rup­ção seu fi­lho de­pu­ta­do Fe­li­pe Pic­cia­ni, to­da cú­pu­la da Alerg, mais ou­tras 35 ações de man­da­tos de bus­ca e apre­en­são! E de que­bra pren­de tam­bém um ex-go­ver­na­dor do Ma­to Gros­so do Sul, An­dré Puc­ci­nel­li. E faz re­tor­nar a pri­são os em­pre­sá­rios Ja­cob Ba­ra­ta Fi­lho, e Le­lis Tei­xei­ra, que pa­ga­ram mi­li­o­ná­ria pro­pi­na pa­ra Sér­gio Ca­bral, mas, que in­fe­liz­men­te fo­ram sol­tos com ha­be­as cor­pus con­ce­di­dos pe­lo mi­nis­tro do STF, Gil­mar Men­des.  Ou se­ja, pa­ra os cé­ti­cos for­ma­do­res de opi­ni­ão que du­vi­da­vam que o no­vo di­re­tor da Po­li­cia Fe­de­ral, Fer­nan­do Se­gó­via, por ser in­di­ca­do pe­lo go­ver­no, pe­las mãos dos in­ves­ti­ga­dos Eli­seu Pa­di­lha e Jo­sé Sar­ney, iria que­brar o rit­mo até aqui im­pla­cá­vel da Ope­ra­ção da La­va Ja­to, lem­bra­mos que a mai­o­ria des­tes le­va­dos de for­ma co­er­ci­ti­va ou até pre­sos são mem­bros do PMDB, ou mui­to li­ga­dos ao par­ti­do. Ou se­ja, da si­gla do pre­si­den­te da Re­pú­bli­ca! Fa­zer pres­são so­bre o go­ver­no, ou até a uma fi­gu­ra pú­bli­ca é le­gí­ti­mo! O que não se po­de, e de for­ma ras­tei­ra, é co­lo­car to­dos co­mo su­jei­to a prá­ti­cas do mes­mo la­ma­çal que in­fe­liz­men­te atin­ge as nos­sas ins­ti­tu­i­ções! E mui­to me­nos sem fa­tos a apon­tar de­sa­cre­di­tar da Po­li­cia Fe­de­ral. Que di­fe­ren­te do MPF, da tris­te era Ro­dri­go Ja­not, e de al­gu­mas de­ci­sões es­tra­nhas do STF, es­ta cor­po­ra­ção des­de o men­sa­lão vem atu­an­do com mui­ta cor­re­ção.

(Pau­lo Pa­nos­si­an, via e-mail)


 

Tribunais de Contas

As mí­di­as im­pres­sas Ve­ja, Glo­bo e Es­ta­dão. Fo­lha, etc.  e as te­le­vi­si­vas, po­de­ri­am fa­zer uma in­ves­ti­ga­ção do por que os ca­rís­si­mos Tri­bu­nais de Con­tas – Fe­de­ral, Es­ta­du­ais e Mu­ni­ci­pa­is  – nun­ca en­con­tram nas er­ra­do nas con­tas dos po­lí­ti­cos, par­ti­dos e fun­cio­ná­rios de es­ta­tais, co­lo­ca­dos di­a­ria­men­te na im­pren­sa es­cri­ta e te­le­vi­si­va e na La­va Ja­to. Fi­ca aí uma su­ges­tão pa­ra de­cu­pli­car sua ava­li­a­ção e apro­va­ção.

(Má­rio A. Den­te, via e-mail)


Urnas eletrônicas fraudulentas

 

Até quan­do te­re­mos que fi­car ape­nas ob­ser­van­do as ma­ni­pu­la­ções das ur­nas ele­trô­ni­cas pe­la atu­al cor­ja de po­lí­ti­cos cor­rup­tos que não que­rem per­der a sua bo­qui­nha de des­vi­ar o di­nhei­ro pú­bli­co mes­mo sa­ben­do que es­tá ar­ru­i­nan­do a eco­no­mia na­ci­o­nal e com a fal­ta de re­cur­sos pú­bli­cos cau­san­do até mor­tes en­tre a po­pu­la­ção po­bre, ne­ces­si­ta­da e sem a de­vi­da as­sis­tên­cia? E os 3 po­de­res, por­que se ca­lam? Afi­nal, o nos­so po­der Ju­di­ci­á­rio é o mais bem pa­go do mun­do e por­que não pre­ta um ser­vi­ço a al­tu­ra das su­as re­ga­li­as in­jus­tas pa­gas pe­los con­tri­buin­tes?

(Be­no­ne A. de Pai­va, via e-mail)

 

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