Opinião

Meu amigo Fróes

Diário da Manhã

Publicado em 16 de março de 2017 às 02:27 | Atualizado há 8 anos

“A natureza do humor é ser contra. Contra a autoridade, o estabelecido. A natureza do humor é revelar o que está escondido por trás da aparente normalidade, do poder”.

Claudius Ceccon – cartunista brasileiro.

 

Fico imensamente feliz em ver as charges do amigo Fróes neste periódico. Aliás, a sagacidade, o humor, a inteligência e a perspicácia desse grande cartunista goiano transpassam muitos que possuem notoriedade.

Sem desmerecer nenhum deles, pois todos possuem seu traço, estilo e elegância em expor suas ideias, Fróes possui uma singularidade: extrema habilidade, conciliada com uma grande humildade.

Sempre caladão. Bonezinho na cabeça. Canetinha Bic no bolso. É um homem de poucas palavras, mas basta você direcionar um assunto que logo ele lhe expõe uma charge inteligente e que resume tudo que foi dito. Tenho grande admiração por essa figura que merece toda a nossa atenção, com carinho e admiração.

Conheci Fróes no início da década de 90, quando ele ilustrava – com sua habitual competência – os livrinhos de paródias que levava para minhas divertidas férias para Balneário de Camboriú (SC), com os amigos: Fabinho da Unilatas; os irmãos Cleomar, Christiano (delegado) e Cláudio; Bel e Edsomar Maia; Carneiro (cabeça); a mãezona ou mãe da zona, Denilma, e tantos outros e outras, cujas farras marcaram uma época ímpar da minha vida.

Tivemos alguns trabalhos também na política, tempo em que nos tornamos mais próximos e pude perceber a sua extrema capacidade em levar o humor aonde há necessidade de se observar assuntos sérios. Fróes é o cara!

Creio que nem mesmo ele sabe mensurar quantos trabalhos realizou, nem imagina sua tamanha importância para a cultura goiana. Aliás, há muito ele merece um livro, no qual, com mais propriedade, poderíamos ter sua biografia e apresentação de uma parte de seus grandes trabalhos.

Vai aqui mais do que meu elogio pela sensibilidade, acolhimento e respeito do editor geral deste jornal, o jornalista Batista Custódio, bem como ao Ulisses Aesse, o meu agradecimento por fazer com que o trabalho deste grande artista continue nos alegrando.

 

(Cleverlan Antônio do Vale, gestor público, administrador de empresas, pós-graduado em Políticas Públicas e Docência Universitária, articulista do DM – [email protected])

 


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