Nasceu no berço de ouro ou numa manjedoura

Vamos viajar para o lugar de nossas razões em nossos primeiros dias de vida, com isso, descobrir neles, quem sabe, os movimentos iniciais de uma liberdade condicionada dos braços maternos e paternos dos berços ou manjedouras, que foram escolhidas pelos tesouros ou pelas tesouras, e imposições, desse mundo cheio de conflitos, consequência máxima, oriunda das competições fomentadas pela caça do vil metal.  Pense meu irmão, minha irmã, felizes daqueles que nasceram em um berço contagiado e iluminado pela ética, não importa a sua condição material, sejam eles de famílias ricas ou pobres.  Diante dessa sintonia, Onde você enquadra? Certamente, penso eu, na sua consciência do seu inconsciente poderá ter as respostas pelos que caminhos trilhados da vida.

A história da origem de nascimento do homem alimenta os conceitos de certa forma, de cada indivíduo, quanto à sua personalidade, caráter e tendências encontradas na sua linha de conduta, sejam elas, em direção das boas ações ou das más ações. No jargão popular, ouço, pelas bocas das madres de ma tildes em algumas situações, a insinuação de que determinadas pessoas são movidas pelo jogo de interesses, as quais podem ser representadas muito bem pela frase popular “também, nasceu no berço de ouro!”.  Leiam-se, os atributos dados ao nascimento do grande revolucionário chamado Jesus, aquele que, nos escritos da literatura crística… Na outra ponta preserva independentemente da sua origem, baseada simbolicamente na manjedoura de Jose e Maria, nasceram os homens e mulheres nos princípios pactuados da caridade, que é identificado pela expressão do amor verdadeiro “também, nasceu no berço de palha”.

Dentro dos meus conceitos e princípios, costumo observar, no silêncio da minha consciência as posturas de indivíduos comuns e ou de figuras que se dizem notáveis, possuidora de uma herança genética no tom e nas ações encontradas em seus antecessores, como fruto de um cultivo de uma mesma cultura, sem qualquer, elemento transformador da sociedade.  É a simbologia do produto alimentado pelo material pronto e feito em laboratório para sem qualquer sacrifício pessoal com o objetivo de sugar o seu combustível na cria das suas “criações” submissas dos berços naturais das manjedouras, certo de que as suas raças puras de puro sangue serão mantidas pelas gerações nascidas nos seus berços de ouro. Sugiro, ao fazer a leitura desse artigo, faça com calma. Vai descobrir as cortinas de um sistema no seu sistema de vida, basta olhar em sua volta.

Finalmente, sem mais delongas, viajando na literatura virtual, encontrei algumas passagens bíblicas de Jesus e, dentre tantas, transcrevo aquelas que as quais estarão servindo de exemplos e reflexões no contexto dessas linhas, aguçando com certeza a sua essência de conceitos… Então, nelas, Jesus ao ser procurado por um homem rico, mesmo possuidor de certa honestidade, aconselhou: “Vai, o que tens, vende-o, dá-o aos pobres e terás um tesouro no céu; depois vem e segue-me” (10,21)-Marcos.  Ainda, Jesus: “Quão difícil será para os que têm riquezas entrar no reino de Deus!” (10,23), eis a questão para Jesus: a realização do sentido pleno da vida passa pela partilha dos bens (10,23-31). Jesus quis dizer aos seus discípulos (todos pobres) que o espírito da ganância é um mal presente também entre os pobres, o que não é uma exclusividade da maioria dos ricos, considerados pobres de espíritos.  Deixo aqui meu caro leitor para sua reflexão o seguinte Provérbio 17:20 – Bíblia , que diz: “O homem de coração perverso não prospera, e o da língua enganosa cai na desgraça”. Muita paz.

(Antonio Alencar Filho, administrador de empresas, formado pela Universidade Católica de Goiás, atual PUC, conselheiro da Associação Goiana de Imprensa – AGI, presidente da Associação de Resgate e Cidadania do Estado de Goiás, articulista do DM e, escreve aos domingos)