No Chão de Estrelas há uma rua
Diário da Manhã
Publicado em 9 de fevereiro de 2018 às 23:07 | Atualizado há 7 anos
Elias Bufaiçal nasceu em lpameri em 24 de agosto de 1922. Empresário futurista, de visão positiva e competente com relação a Goiânia desde 1950, quando fundou a conhecida Imobiliária Faiçal. Presidiu a Associação Comercial. Em 1980, chegou à presidência da Federação do Comércio em Goiás, permanecendo no cargo por 24 anos. Foi membro da Confederação Nacional do Comercio, ministro do Tribunal Superior do Trabalho e expandiu o Sesc e Senac pelo interior de Goiás.
Faleceu em 24 de fevereiro de 2007, sendo seu sucessor, o maçom José Evaristo dos Santos, que preside o Sistema de Federação do Comércio Sesc/ Senac de Goiás, com a mesma atuação idealista, profissional e moderna do seu líder. Dezenas de ruas, avenidas, escolas, bairros, prédios, recebem o nome deste importante goiano.
Consta que por apreciar a música ”Chão de Estrelas”, letra de Sílvio Caldas e Orestes Barbosa, interpretada desde 1935 e sucesso nacional a partir de 1950, pelo cancioneiro de mais longa atividade na música popular brasileira, prestou ao texto sua homenagem. Intitulou oficialmente um dos seus inúmeros loteamentos, este localizado às margens da rodovia GO-040, no município de Aragoiânia, como “Setor Chão de Estrelas”, aprovado por Decreto da Prefeitura Municipal, em 20 de dezembro de 1977.
Aragoiânia, cuja população é pouco superior a 10 mil habitantes, distante 32 km da capital, fazendo parte da Região Grande Goiânia, carrega até hoje o pseudônimo de “Biscoito Duro”, apelido peculiar devido ao local que era parada de lanche entre Goiânia e Rio Verde.
Por intermédio do jornalista Alírio Afonso de Oliveira, que foi à época o contato para definição das denominações, as dezenas de ruas, avenidas e alamedas recebera nomes de jornalistas, radialistas, escritores e membros de organizações culturais.
Walder de Góes, Sílvio Medeiros, Gerson de Castro Costa, Geraldo Vale, Maria José, Amália Hermano, Djalma Lustosa, Rosa de Bessa, Celina Leite, Tupinambá dos Reis, José Paiva, Lourival Batista Pereira, Irorê de Oliveira, Leon Borba, Fabrício Freire, Armando Accioly, Hélio de Oliveira, Jaime Câmara, Caetano Begueli, José Guimarães, Odorico Cunha, Walter Rodrigues, Montalvão Neto, Genaro Maltez, Jeováh Bailão, Jurandir Vieira, Waldir Amaral, Aroldo Gurgel, Humberto Bonfim, Isorico Barbosa Pimenta Neto, Roberto Ferreira, Antônio Porto, Oscar Sabino Júnior, Jorge Abrão, Alcides Romão, Colemar Natal e Silva, Serafim Colombo, Modesto Gomes, Eliezer Pena, Cunha Júnior, Walter Menezes, Clóvis Guerra, Moisés Santana, Heron Domingues, Vivaldo Vieira, Gelmiles Reis, Peclro Jonas, Wilson Cláudio, hnaido Jaime, Aloísio Feichtenberger, Antônio Ramalho, João Guimarães, Ângelo Fleury, Antônio Gregório, Abílio Lopes de Almeida, Luiz de Carvalho, Waldomiro dos Santos, Henrique Hech e Sílvio Fracari.
“Intitulou oficialmente um dos seus inúmeros loteamentos, este localizado às margens da rodovia GO-040, no município de Aragoiânia, como ‘Setor Chão de Estrelas”
Retomando da cidade de Paranaiguara, onde fomos em missão maçônica junto à Loja Estrela do Sudoeste, em companhia de Jayme Luiz Pereira e Daniel Duarte, passamos por Aragoiânia na manhã do domingo dia 27 de novembro, evitando os desvios das obras da segunda pista. Os trabalhos em ritmo acelerado, que nos dão a certeza de que a duplicação da BR-060 acontecerá em médio prazo.
Adentrei ao Setor Chão de Estrelas, com um pequeno número de habitações, percorri quase todas as ruas e avenidas e do morador Jorge Valentim, ex motorista de táxi por longos anos em Goiânia, recebi inúmeras informações, inclusive nos levando à rua que tem o nome de “Rua Barbosa Nunes”, o que muito nos emocionou.
Rua que margeia a GO040, limitada pela Rua Armando Accioly, vizinha das Ruas Geraldo Vale, Lourival Batista Pereira, Jaime Câmara, Irorê Gomes, Tupinambá dos Reis e outros renomados nomes da imprensa goiana, entre eles Antônio Porto, com quem sob o seu comando, tive a honra e o prazer de integrar o “Escrete de Ouro” da Brasil Central de Goiânia, onde vivi o rádio, o que me proporcionou amizades que conservo até os dias de hoje, durante mais de 20 anos.
O disco “LP”, de vinil narrando os gols e a estatística do título de campeão goiano de 1964, conquistado pelo Atlético Clube Goianiense, produzido por Antônio Porto, traz a nossa participação e registro em sua capa, o que nos dá muita saudade do rádio, dos colegas e dos amigos ouvintes.
“Escrete de Ouro”, na época da Rádio Brasil Central na Avenida Anhanguera nº 71, entre a Rua 6 e Avenida Araguaia, posteriormente no Setor Vila Nova, integrado por colegas, muitos em vida, outros no Oriente Eterno, como Ledes Gonçalves, Aloísio Martins, Luiz Rotoli, Nickerson Filho, Rodrigues Paes, Caetano Begueli, Oswaldo Mesquita, Draulas Vaz e na sequência sob o comando de Jayro Rodrigues, profissionais comunicativos como Jurandir Santos, José Carlos Rangel, Luciano Rangel, Batista Cardoso, Nunes Macedo, Gonçalves Lima, Carlos Alberto Safady, Evandro Gomes, Jota Junior, Levi de Assis e outros que com certeza, não estou registrando, por falha pessoal.
O rádio que foi muito importante na minha vida, traz recordações positivas, portas que abri, amizades que fiz e que as recordei, embora rapidamente, no lançamento do livro de Ubirajara Galli, “Jerônimo Rodrigues da Silva – Jerominho”, Editora Kelps no salão Dona Gercina Teixeira, do Palácio das Esmeraldas, no dia 25 de novembro, em conversa fraterna, alegre e saudosa com dois colegas comunicadores de minha época, Jacir Silva e Francisco Paes (Chicão).
À minha família e aos meus amigos transmito a honra de ter percorrido grande parte da minha vida na Rádio Jornal de Inhumas, Rádio Brasil Central de Goiânia e Televisão Anhanguera.
(Barbosa Nunes, advogado, ex radialista, delegado de polícia aposentado, professor e Grão Mestre da Maçonaria Grande Oriente do Estado de Goiás – barbosanunes@terra.com.br)