Nota resposta Jornal Diário da Manhã Coluna Café da Manhã
Diário da Manhã
Publicado em 5 de novembro de 2015 às 22:25 | Atualizado há 9 anosEm resposta à nota intitulada “A chuva que estragou o Parque Macambira”, na Coluna Café da Manhã desta quarta-feira, 4, a Coordenação do Programa Urbano Ambiental Macambira Anicuns (Puama) esclarece que, diferente do que foi publicado, os danos no Parque foram pequenos, atingindo menos de 0,5% do total obras. Constatou-se que foram problemas pontuais relativos à força da chuva, uma vez que a rede de drenagem pluvial do bairro não comportou o volume de água, que acabou descendo para o parque. Esclarece, ainda, que as correções necessárias serão realizadas pelo consórcio de empresas que executa as obras do programa e isso não acarretará ônus à prefeitura, uma vez que a obra encontra-se em período de correções, o que é previsto no contrato e que não enseja novos custos ao erário público.
Importante informar mais uma vez que os transtornos foram ocasionados pela força da chuva, porém, não houve danos nas obras civis, havendo mais prejuízos estéticos do que estruturais. O que não implica em questão de qualidade dos serviços, mas de trechos recém-executados e cuja conformação de taludes e enraizamento de gramas ainda não haviam sido consolidados.
Os serviços de limpeza para retirar a terra que foi revirada e o reforço do paisagismo já estão sendo feitos pela empresa. O dano na cobertura das pistas de ciclismo e caminhada não prejudica sua utilização por parte da comunidade e será corrigido facilmente. Nos trechos onde houve movimentação da grama, por se tratar de plantio recente e cujas placas ainda não haviam sido enraizadas, as correções também serão feitas brevemente.
Destaca-se, ainda, que os grupos de engenharia do Puama e da empreiteira definiram a realização de uma série de serviços para evitar que a situação se repita, como a ampliação das bocas de lobo no torno do PAM; execução de curvas de nível para amenizar a velocidade e o volume das águas; aumento da altura do meio fio em pontos estratégicos; implantação de grelhas e caixas de infiltração para permitir o escoamento da água que desce para dentro do parque; e ampliação das miniguias para preservação do paisagismo.
Será realizado ainda estudo da rede de drenagem do Setor Faiçalville, onde se localiza o parque, para determinar as intervenções necessárias para corrigir definitivamente o problema e evitar danos maiores, não só no PAM, mas também nas residências próximas que sofrem com a ação das chuvas.
As obras do Puama são executadas com produtos de alta qualidade e com o máximo cuidado para que sejam usufruídas pela po-pulação por muitos e muitos anos. Os projetos e as obras são certificadas pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), instituição financiadora das obras, que exige que tudo seja feito com o máximo rigor de qualidade, transparência e seriedade.
(Nelcivone Melo, secretário da sustentabi-lidade)