O PT ajudou a acabar com a fome…
Diário da Manhã
Publicado em 3 de dezembro de 2015 às 22:44 | Atualizado há 9 anosVolta e meia, numa constância que não nos permite esquecer dessa bazófia, desse falatório ideologizado, as redes sociais são lotadas com notas que enaltecem o combate à fome no Brasil nos últimos anos.
Chega a ser hilário se não fosse bastante trágico ver mentes alienadas, fruto de lavagens cerebrais ficar alardeando que “isso que está aí” há 13 anos à frente do governo federal, tudo fez para acabar com a fome e a miséria dos marginalizados desse País, pois, se isso houve, foi só para os pés rapados que se encastelaram e se refastelam nos gabinetes refrigerados do poder público, bem diferente do sol e das interperíes de quando se achavam na oposição e um pão com mortadela para eles já era um luxo.
Hilário por que essa falácia acaba sendo uma meia verdade, pois muitos “passa-fomes” que militavam no PT tão logo esse assumiu o poder, saíram da literal condição de pobres assalariados (como os próprios filhos do Lulla em que o mais velho era limpador de fezes de elefantes no Zoo em São Paulo e o caçula braçal, mudar de lugar de cones demarcadores de treinos de futebol) para milionários, como também tantos outros que, de metalúrgicos e sindicalistas ascenderam para as colunas sociais(embora muitos dele hoje já estão, ou a caminho delas, atras das grades) porém ostentam riquezas inimagináveis, sabe se lá com dinheiro vindo de onde… ou se sabe muito bem na maioria dos casos, pois esses larápios nada mais fizeram do que revelar o que sempre foram: ladrões, marginais, e assim, caindo a máscara, mostrando serem eles uns meros corruptos.
Esse tipo de falácia, apregoando o bolsa família, o Fies, o Pronatec, etc, etc, se revelou uma completa demagogia, um desespero eleitoreiro em 2014, pois a economia brasileira, graças à gestão irresponsável e temerária que levou a Petrobras, uma das maiores empresas petrolíferas do mundo a ir quase à falência, isso para atender a gana, a ambição desmedida e a busca do enriquecimento ilicito da maioria dos lideres do PT, acabou redundando nessa caótica situação economica agora vivida pelo povo brasileiro, com a inflação às portas, o desemprego, a insegurança, o sucateamento do ensino público, enfim, caminhando rumo a grandes dificuldades, cujas soluções ao que parece ainda se acha muito longe, num horizonte distante, infelizmente.
O lado trágico da história, é que muitos que acreditaram, ante o engodo que lhes foi apresentado, estar vendo uma oportunidade para uma ascensão patrimonial pulando das classes sociais D e E para a classe C, hoje tristemente vão retomando aquelas suas antigas rotinas de pobreza, de fome e de sacrifícios, tendo como companhias muitos que outrora pertenciam àquele patamar social mais elevado por não conseguir se manterem onde sempre estiveram, isso fruto de uma administração econômica suicida, irresponsável e politiqueira dos que estão no poder federal nos últimos treze anos, com o único objetivo de se perpetuaram no comando do governo do País.
O referendo do Senado Federal à prisão do até agora senador, Delcídio Amaral decretada pelo STF, deu mostras de que os políticos estão começando a temer a opinião pública, pois não fosse aquela votação aberta, o resultado bem seria outro e não obstante as atividades ilegais daquele petista, ele estaria leve, livre e solto.
Nesse episódio, patenteado ficou que, muito mais do que essas lorotas, “conversês” que hoje não enganariam sequer a uma criança, o país está a precisar de ajustes, de seriedade na sua condução, de uma administração que priorize o seu recolocar nos trilhos certos, pois cada vez mais, a sociedade tem se mostrado impaciente, intolerante e indisposta a aceitar que a classe politica desde a presidência da república até a um vereador local, continue a tentar engambelar, ludibriar os eleitores com ações meramente paliativas, auto promocionais e de cunho midiático, isso jamais deu ou dará certo, e se até agora ainda se aceitasse muitas das práticas outrora desenvolvidas, é bom que os políticos abram os olhos pois, felizmente, a população já o fez e muito bem!!!
(José Domingos, jornalista, auditor fiscal, professor universitário, escritor e poeta)