Opinião

O que é o que é?…

Diário da Manhã

Publicado em 5 de agosto de 2016 às 02:12 | Atualizado há 9 anos

Lembro que nessa brincadeira me fizeram uma pergunta curiosa e não muito simples de responder: o que é que é? O que é que o sapo acha mais bonito?

Como eu não soube responder, quem formulou a pergunta deu a resposta: a sapa!

Sem muito refletir, considerei a resposta acertada; isso porque, como homem e apesar de menino, já admirava e considerava as mulheres muito bonitas, tanto que já havia brotado em mim a aspiração natural de namorar e casar com uma moça bonita.

Casei com uma moça virtuosa e linda; edificamos uma família. Aprendi que o enlace conjugal para se estender além da vida e abranger a existência, requeria, também, o casamento de nossos espíritos.

Sempre me interessou buscar explicações sobre a origem dos homens, das mulheres, suas missões nos fragmentos de verdades de tempos imemoriais, em conhecimentos transcendentes e reflexões.

Um conto pode encerrar verdade e ficção, cabe à inteligência do leitor ou ouvinte, ilustrada no conhecimento, discernir sobre a verdade e a ficção. Vou apresentar, através de um conto, algumas explicações que obtive:

“Era uma vez, após Deus ter criado o universo e os seres dos reinos inferiores, empregou uma parcela maior de tempo para criar os homens.

Para que fossem superiores a todos os demais seres vivos e tivessem uma vinculação com a parte divina Dele, acoplou ao homem um espírito de natureza masculina, dotando-o assim de prerrogativas que só ele possuía, tais como: mente, sensibilidade, consciência, individualidade, capacidade criadora.

Como inicialmente só foram criados os homens, eles não poderiam procriar e, apesar de sua longevidade, não estava assegurada a sua conservação.

Então Deus notou que faltava algo para completar a sua obra, as mulheres; a mulher com o seu encanto, sensibilidade, simbolizando o aspecto divino do homem.

Nada possuiria mais encanto que a sua pureza, manifestada em seu coração de esposa e de mãe, expressão de sua insubstituível missão, a quem acoplou um espírito de natureza feminina.

Assim ficou atendida a necessidade do núcleo para que se encadeasse a espécie, já que os homens e as mulheres, respectivamente, foram dotados do poder de pensar, de sentir, de amar, de criar e de procriar.

Entre um grupo de homens havia um engraçado que, com a língua enrolada, pronunciava o ‘b’ como se fosse ‘v’. Um dia, foi justamente ele quem viu as primeiras mulheres e, para expressar a sua admiração foi exclamar ‘Eba!’, mas pronunciou ‘Eva!’.

Completada a criação dos homens e das mulheres, eles deveriam cumprir a missão de edificar a família humana e o mundo, atendendo às leis estabelecidas por Deus para reger todo o Criado.

Juntos deveriam realizar o processo de evolução consciente, caminhar para a perfeição e constituir-se em servidores da humanidade. Foram sentindo, cada vez mais, felicidades e alegrias indescritíveis.

Progressivamente, mais conscientes, foram penetrando no mundo transcendente, voltando para o ‘paraíso’ para viverem felizes e cada vez mais próximos de Deus para sempre…”

O que é que é? O que é que ocorre após a morte?

Como as imagens falam mais que as palavras, veja essa imagem que o pensador e criador da Logosofia, González Pecotche, apresenta no livro O Mecanismo da Vida Consciente:

“Finalmente, e para dar uma ideia mais clara e convincente sobre o particular, apresentaremos esta imagem: Quando, pela primeira vez, compramos um automóvel, devemos necessariamente aprender como dirigi-lo. Suponhamos que a carroceria desse automóvel é nosso corpo e que o motor e demais acessórios de seu mecanismo, nossa alma. Enquanto nos vamos adestrando no seu manejo, iremos conhecendo-o parte por parte e avaliando o valor e a exata função de cada peça ou engrenagem; tomaremos ciência, ao mesmo tempo, dos segredos que asseguram seu bom funcionamento e de outros, não menos importantes, para sua melhor condução. Isto nos mostra que, seguindo um adequado processo de adestramento, iremos acumulando em nós – em nosso espírito – conhecimento e experiência, e quando, com o andar do tempo, nosso veículo – nosso corpo e nossa alma – já estiver velho, poderemos abandoná-lo. O conhecimento e a experiência adquiridos nos permitirão, nas sucessivas etapas do eterno existir, dirigir com maior perícia outros veículos, pois o espírito jamais envelhece.”

O leitor que se interessar por aprofundar nos assuntos sob a ótica de uma nova concepção sobre o homem, o universo, as leis universais e Deus, pode consultar no site www.logosofia.org.br, o livro citado ou outro da bibliografia logosófica, podendo inclusive baixá-los, gratuitamente, no formato e-pub.

 

(Adi Rodrigues da Silva, cultor de Logosofia)

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