Brasil

O que temos para 2016

Redação DM

Publicado em 1 de fevereiro de 2016 às 21:57 | Atualizado há 10 anos

O ano de 2016 iniciou e o que esperávamos desfrutar de um ano novo, com votos de alegria e esperança, não será possível! Entretanto, levaremos algumas bagagens que podemos defini-las como “malas sem alças”, desde os escândalos nas Casas fétidas da Câmara dos Deputados e no Senado Federal, com seus “porcolíticos”, estamos vivenciando uma macroeconomia desestruturada, além da crise institucional que o governo está debruçada, seja diante das vendas de cargos e troca de favores, atualmente se apresenta o governo como uma necrose, sem ao menos estancar a sangria e cortar o mal pela raiz que é refém das manipulações de um sistema sórdido que é envolvido, qual seja o governante de nosso país, portanto existe uma máxima para a solução dessa crise apresentada, mude o ser humano que mudará o mundo! Portanto o governo não assume nenhuma manifestação de ação para obter uma solução para a penúria verificada no Brasil.

De acordo com o dito popular que “não é fácil a vida de cão”, digo mais, difícil é a vida do brasileiro, sujeitando a uma tirania tributária, exposto em um tratamento desumano, nem podemos afirmar pelos fatos e noticiários que o brasileiro tem acesso aos serviços essenciais, para obtermos a dignidade, como podemos expressar na afirmativa da letra dos Mc’s Racionais “500 anos de Brasil e nada mudou”, isso mesmo caro leitores, não podemos contar com a saúde, segurança e educação, pois ainda estamos descobrindo o Brasil, nossa nação, e o processo de colonização da real e digna democracia se assim podemos ironizar.

Como desejam os extremistas do Estado Islâmico, sem bem-vindos a residir no Brasil, especificamente em Brasília, onde concentra-se as principais tomadas de decisões, porque nada se estranhará, vivemos hoje no Brasil um terrorismo ético, econômico, em que nem se fala mais em bons costumes e moral ilibada.

Prezados, o que temos para 2016? Assim como uma roda de samba de botequim, em que o pandeiro dita o ritmo da música, assim comparamos nosso país como um pandeiro de botequim onde todo mundo mete a mão, pela corrupção, e o Estado na manifestação das suas instituições como representado por Montesquieu, na aplicação dos Três Poderes, Executivo, Legislativo e o Judiciário, especulamos que Montesquieu esteja revirando seus ossos, pela fragilização que os três poderes que se encontram, em assumirem uma postura de omissão e não chamarem para si a protagonização na resolução da presente crise, exercendo sim uma protagonização do carnaval botequeiro brasileiro, e a sociedade que se manifesta como massa de manobra, por falta de escolarização, resultado dos esforços de políticas com analfabetos diplomados, disso resulta nos blocos beneficiários de programas assistencialistas que lança a população para cumprir a “deitado eternamente em berço esplêndido”, portanto sai na avenida os blocos da Bolsa Família, Renda Cidadã, Enem, é claro o carro-chefe da reeleição presidencial Bloco Pronatec, logo, logo, será pedido a conta da farra, sendo que o Impeachment, nada mudará, que alguns nostalgizam tal acontecimento como a salvação da pátria, mas nada disso mudará se os brasileiros não se escolarizarem e se educarem no poder concedido pela representação, porque se nada mudar, é melhor alugar o Brasil, ou ate mesmo leiloar a nossa Nação.

 

(Lucas Gonçalves, professor universitário, jurista e escritor)

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