Opinião

O reflexo de uma sociedade corrupta

Redação DM

Publicado em 14 de dezembro de 2015 às 23:30 | Atualizado há 5 meses

Nas eleições onde são determinados os nossos representantes, a cada processo eleitoral é demonstrado que não há espaço para candidatos pobres. Percebemos que a todo instante a política do voto é representada por vários jogos de interesse, no qual quem pode sustentar são apenas aqueles que possuem poder financeiro avantajado, que representam o interesse de empresários que financiam as campanhas e deixam os eleitos como pau mandado.

Levando em consideração a metodologia que foi imposta pelos próprios cidadãos, não haverá oportunidade para quem não tem dinheiro ou representa um grande grupo econômico. Aquele representante humilde que sempre luta pela sua região ou até aquele cidadão que tem projetos de ajudar a sociedade não terá a mínima oportunidade de ser eleito.

Diante do atual cenário não são analisadas propostas, e sim o que pode ser feito apenas por interesse individual. Não devemos vender nossa dignidade por migalhas.

A atual crise que vivemos é o reflexo de uma sociedade corrupta, onde cada, ao invés de tomar para si a atitude de mudar, apenas aponta o dedo para o outro. Sempre ouvimos as frases que os políticos são corruptos, sendo que nós mesmos temos hábitos rotineiros de corrupção. O simples fato de querer subornar o guarda em uma blitz é um ato ilícito – seja a mudança que você acha que a sociedade necessita.

(Isac Queiroz Rosa Ayres, via e-mail)


Papéis invertidos

Iria de Sá Dodde

Tenho visto e ouvido de congressistas da oposição e outros simpáticos a ideia do impeachement que somente com mobilização popular se consagraria tal possibilidade. Discordo totalmente. As mobilizações já ocorreram e são sempre vistas com simpatia pela população. Todas as pesquisas são favoráveis, pois 70% da população assim o deseja. Mas quem tem a caneta e a procuração da população são os senhores. Então, tratem de trabalhar. São pagos para isso. Na queda de Collor bastou uma passeata e ele não cometeu tantos crimes quanto Dilma. Nem em quantidade nem em valor.

(Iria de Sá Dodde, via e-mail)


Ditadura e democracia

Benone Augustro de Paiva

Augusto José Ramón Pinochet Dinart, governou o Chile como ditador durante 17 anos, 1973 a 1990. Nascido em 25/11/1915 e falecido em 10/12/2006. Mesmo com todas as críticas e calúnias dos esquerdistas inconformados com a derrota, não foram o suficiente para impedir que o Augusto Pinochet modernizasse e levasse o Chile como o país mais desenvolvido da América Latina e assim permanece até hoje e chamado como ditador. Porém, por outro lado, Fidel Alejandro Castro Ruz, nascido em 13/08/1926, em Cuba; com ele já havia surgido uma outra história idêntica de golpe de estado com ditadura comunista, mais violenta e extremamente desumana com o seu povo, começada em 1º de janeiro de 1959 e que perdura até hoje para infelicidade de Cuba auto-destruída e dos cubanos que foram levados a extrema miséria sem os recursos ideais até para o seu próprio alimento. – Vamos comparar os dois casos, do Chile e de Cuba: Augusto Pinochet, com 17 anos, levou o Chile como o país mais desenvolvido da América Latina e o Fidel Castro em mais de meio século escravizando o seu povo fez o caminho inverso, Cuba, que foi o país mais desenvolvido da América Latina, é hoje semi-destruída, uma ilha presídio e a mais pobre entre nossos países da nossa região. Mesmo assim, os petistas chamam Fidel Castro de presidente, o Augusto Pinochet e o governo militar brasileiro de ditadores.

(Benone A de Paiva, via e-mail)


Manifestação aperitivo

Paulo Panossian

Definitivamente o povo brasileiro não quer mais o PT e a Dilma no poder. Uma manifestação com clima de esquenta ou aperitivo, que convocada a última hora consegue ser capaz de levar as ruas e avenidas deste País entre 300 mil e 400 mil pessoas, é porque a nossa sociedade não aguenta mais as mentiras, cambalachos contábeis e corrupção, etc., que, sob a liderança de Lula, o PT arruinou a imagem desta terra tupiniquim, além de quebrar a nossa economia e as nossas estatais. O povo, com muita dignidade, fez a sua parte, dando mais um duro recado a nossa classe política! Já que esse quadro desolador que aí está não pode mais continuar,  a renúncia ou impeachment da Dilma é a solução!

(Paulo Panossian, via e-mail)


Manifestações

Mara Montezuma Assaf

As manifestações aconteceram mais enxutas que as anteriores, o que não dá para entender. O número de desempregados aumentou uma barbaridade e a inflação passou para dois dígitos. É verdade que os desempregados ainda estão recebendo o seguro desemprego… e os trabalhadores ganharam o 13º este mês, portanto ainda existe gordura para queimar. Mas vai acabar! Por isso eles deveriam ser os mais pontuais nas manifestações de hoje, já que são os mais ameaçados. O que precisaria acontecer de mais grave na Economia, na Saúde (epidemias de dengue, chikungunya e zika = microcefalia), na Segurança, e na política (Lava-Jato) que fosse capaz de arrastar multidões às ruas, se um dia bastaram 0,20 centavos para virar o Brasil do avesso? Não são tomados agora de indignação pelo caos geral? O Brasil está no fundo do poço, mas parece que este poço não tem fundo.

(Mara M. Assaf, via e-mail)

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