OAB: uma Instituição de credibilidade

É notório em dias de eleições das seccionais do Brasil a conclamação da sociedade por uma atitude e um posicionamento da Ordem dos Advogados do Brasil diante do quadro econômico e político da nação, é óbvio que essa cobrança advém do seu reconhecimento como Instituição importante pelo seu fundamental papel na defesa do Estado Democrático de Direito, dos Direitos humanos, da Justiça social, da boa e eficaz aplicação das leis, entre outros papéis de suma relevância na sua função, mas sobretudo da sua liberdade e autonomia de atuação.

Tal cobrança neste período eleitoral é legítima diante do cenário alarmante que nos encontramos e demonstra a credibilidade da Instituição perante a sociedade que hoje sofrida, anseia e espera da OAB posicionamento, atuações e transformações, pois a consciência de que somos um gigante é inquestionável, mas o motivo do porquê ele ainda dorme, é no mínimo indignante.

Somos nós advogados, defensores da lei, que devemos fazer esse papel? É nossa essa responsabilidade? Eu diria que também, e sobretudo na sua forma original, inicial, democrática, do exemplo de conceber, eleger os critérios de avaliação para a escolha de nossos representantes. Em Goiás as eleições estão sendo disputadas por três chapas, mas dentre elas apenas uma se preocupou de fato com a criação de propostas eficazes, responsáveis e resolutivas face  aos problemas que ameaçam a nossa ordem como um todo.

Talvez pela experiência de anos a fio que experimentava em um projeto com único e exclusivo sentido de fortalecer a classe, projeto esse que acrescentou à OAB Goiás e à OAB Nacional, que interviu na Ditadura com resultados produzidos para uma Democracia inabalável, foi denominado de OAB FORTE, porque demonstrou e demonstra agora, mais uma vez, propostas sólidas, funcionais, inovadoras, arrojadas, através da interação positiva com toda a sociedade.

A proposta de criação do canal OAB é um exemplo, pois os tempos atuais são urgentes e marcar posição perante a sociedade é de vital importância, além de outras, como a desafiadora e necessária intervenção para a valorização da mulher advogada, que ainda é um atraso na realidade do mercado atual, se posicionando no intuito de produzir mudanças de ordem “práticas” para melhorias do combate por esse importante público feminino a favor do Direito e da Justiça.

A chapa OAB Forte também evidencia total desapego ao poder em prol da união e do fortalecimento da classe, vez que perdurou por muitos anos, mas sempre prezou pela renovação e aprimoramento do projeto, tanto que se apresenta nesta eleição com 80% de novos integrantes, advogados qualificados, que pela primeira vez são candidatos, passados por um critério rigoroso de avaliação.

Esse é o caso do candidato a Presidente Dr. Flávio Buonaduce, profissional altamente capacitado, preparado, de carreira sólida e reconhecida, de participação com afinco na seccional por haver colaborado como expressivo militante em seus quadros. Buonaduce adveio da oposição inclusive, razão que reforça o compromisso desse projeto, transpondo as adversidades em busca dos melhores profissionais a disposição para nossas opções de escolhas representativas.

Uma OAB que tenha coragem para exercer sua missão perante uma sociedade, tem que atuar na prática, tem que saber fazer para interferir nos desmandos que se apresentam no quadro econômico e político de nosso País, com força para lutar pelo estancamento desse processo de corrupção instalado em todos os níveis de governo, uma advocacia com coragem para exercer sua missão perante uma sociedade tem que ser FORTE !

Pois é assim que se acredita na construção de uma história de resultados, e é com esse exemplo de espírito cívico comum, consciente, criterioso, tecnicista, crítico e avaliador que nós advogados devamos nos dirigir às urnas de votação neste pleito, no próximo dia 27/11, para exercermos o nosso direito de escolha e de exemplo elegendo quem verdadeiramente nos representa na luta de uma Ordem cada vez mais FORTE e Acreditada.

* Lara Lobo Costa é advogada especialista em processo civil, civil e ambiental.