Oscilações de vidas!

Não  importa a distância, nesse melancólico e provisório exílio, pois num instante penetramos no nosso sonho, que convivemos tempos felizes, numa vida passada ou premonizada do futuro; tivemos muitos momentos alegres, sorrisos espontâneos e verdadeiros! É a esperança necessária, para acalmar a nossa fadiga, pois sabemos, que estamos construindo o nosso amanhã para um mundo muito melhor!…

Relacionamentos com criatura narcisista, que não usa a gentileza nos seus atos; em curtíssimo tempo, transpira emoções tempestuosas e grotescas. Crava na alma do outro, máculas de mágoas, que ficam escondidas na memória, que às vezes, afloram diante de situações provocadas e insinuadas, pela ganância desmedida e assim, surgem conflitos com turbulências gigantes!

E assim, contagia o outro, com enormes decepções psíquicas, e fecham com o ostracismo decorrente, e não abrem outros sorrisos! Isso, é o principio do fim dessa relação, que não sobreviverá…

As úlceras dessa caminhada, nessa estrada batida, com uma solidão de tristezas, e restam poucos bons momentos, mas sem merecimentos para celebrar! É um triste percurso, que entendemos como resgates de dívidas passadas!

Para alguns outros, tomar um copo de vinho, com motivos para comemorar, por guardar na alma, as centelhas de vívidas lembranças, daquele tempo, e possivelmente também do futuro, com esses sorrisos sinceros, que jamais se apagarão dessas memórias!… O percentual desses semelhantes é menor  de 20% da nossa humanidade!

Estamos escrevendo e imortalizando a nossa própria história; desviando de conflitos com os maus, para não afligir nossa alma, e singrar essa imensidão, pois queremos encontrar neste nosso tempo, o momento sublime para iniciar, o nosso viver mais feliz, com nosso amanhã pleno de paz e sem sobressaltos!

Assim, teremos a oportunidade de realizar nossos trabalhos, isentos dos maus, e com os encantos que palpitam as alegrias, neste pulsar que transcende a vida…

Nesse amanhecer, com um orvalho de esperança, precisamos sair do vazio dessa imensidão, rastrear os ecos de saudades, já buriladas pelo correr da vida, e buscar nas brechas do tempo, os vislumbres do que já fizemos e consolidar no interagir do calor das nossas simpatias mútuas, que no nosso peito, ficaram ausentes!

É preciso sentir as nuances do nosso redor; despertar e usar esse frenesi da vida, que emanam dos nossos corpos, e seguir nessa evolução sem fim!…

(Lucas Pimentel, advogado kardecista E-mail: [email protected])