Para você contribuir com o sucesso da sua empresa, faça o que realmente precisa ser feito!
Diário da Manhã
Publicado em 21 de abril de 2016 às 01:45 | Atualizado há 9 anos
“No bosque, duas estradas divergiam, e eu peguei a menos percorrida. E isso fez toda a diferença.”
Robert Frost .
O princípio é simples: nunca é preciso permissão para fazer um bom trabalho. Onde quer que você trabalhe, ou para quem você trabalhe, seus supervisores esperam que você use do seu discernimento e esforço, para fazer o que tem que ser feito, a fim de que, sua empresa seja bem sucedida.
Isso se chama “Expectativa Suprema”, é uma simples mensagem que todo colaborador precisa ouvir, mas que poucas empresas declaram explicitamente.
Sei que parece estranho, hoje em dia toda empresa procura contratar essencialmente o mesmo tipo de pessoa: alguém que tenha iniciativa. É claro que as necessidades específicas dos gestores são tão variadas quanto as qualificações e a capacidade dos funcionários que contratam, mas, no fundo, é o mesmo tipo de indivíduos que eles procuram. São pessoas que em uma dada situação de trabalho, age de forma independente – qualquer que seja sua formação, treinamento ou capacidade – que vale ouro.
Atender clientes, solucionar problemas, ajudar colegas de trabalho, dar sugestões se preciso, desenvolver uma ideia ou aprimorar um processo, são ações esperadas de todos os colaboradores de uma empresa a partir do momento em que eles são contratados.
Desconheço hoje em dia uma empresa que sobreviva com funcionários que apenas sigam ordens. O ambiente competitivo, o número de mudanças, e a velocidade das informações na grande maioria dos mercados são intensos demais para que os colaboradores ajam de outra forma. Qualquer empresa que espera que seus funcionários façam apenas aquilo que os gestores lhe pedem, é uma séria candidata à sair fora do mercado em uma questão de tempo.
O que faz a diferença com que uma empresa tenha sucesso e outra lute para sobreviver são as pessoas e as iniciativas diárias; a energia e o empenho com que elas trabalham, sem esperar que lhes digam o que devem fazer.
Os velhos princípios de “Superiores” e “Subordinados” pertencem ao passado. A diferença do trabalho de hoje, é: “Parceria.” Todos trabalhando em conjunto. Aquele velho lema dos mosqueteiros: “Um por todos, todos por um.” A própria natureza do trabalho – dos negócios, em si – estão mudando com tanta rapidez que os funcionários não podem esperar uma direção. Precisam estar sempre a “postos” e “disponíveis”.
São os colaboradores que sabem melhor como fazer seu próprio trabalho. Eles conhecem bem os problemas que surgem no dia a dia, e todas as necessidades dos seus clientes. São eles que sentem em primeira mão, o que os gerentes podem apenas deduzir a partir de relatórios. Motivando os colaboradores e permitindo eles fazerem seu trabalho da melhor forma possível, as empresas passam a serem mais receptivas aos seus clientes – e mais competitivas.
Fiquem certos que em breve, nós teremos um mundo corporativo de funcionários “autogerenciados”; onde todos compreenderão a importância de sua própria contribuição para a missão e o propósito da empresa – e se esforçarão para tomar a iniciativa que tenham um maior impacto no trabalho.
Os trabalhos serão mais empolgante, todos sentirão o impacto das ações. Serão colaboradores conhecidos como alguém que “faz as coisas acontecerem”.
Tenho a certeza que seu emprego é interessante! e,mesmo que seja monótono, você pode tirar valiosas lições e oportunidades que ignora – lições que mais tarde você vai descobrir depois, que, podem ser aprendidas em qualquer emprego, ou, em qualquer nível.
A lição principal que aprendemos é que nós devemos ser responsáveis pelo nosso próprio trabalho. Ter um nível mais alto de atuação, tornando-nos responsáveis pelas nossas próprias ações. Em suma: concentrem-se no que precisa ser feito, sem esperar receber ordens.
Estas mensagens precisam ser repassadas para todos os colaboradores. Disse no início que chamamos isso de “Expectativa Suprema”; ou seja, ela é uma responsabilidade da maior importância que talvez nunca foi solicitada diretamente, mas que precisamos ter em mente durante todo o tempo em que estivermos no trabalho, ela é senso comum. Ela se resume no seguinte:
“Façam sempre o que tem de ser feito. Não esperem serem mandados. Você foi contratado para fazer um trabalho, porém, mais importante do que isso, você foi contratado para pensar, usar seu discernimento e agir segundo o interesse da organização em todos os momentos.”
Sei que muitas empresas não mencionam mais esse princípio, mas, não considere que isso deixou de ser importante ou que as prioridades mudaram. É bem provável que ela foi deixada de lado pelas pressões diárias, pelas mudanças incessantes das operações ou pelas atitudes ininterruptas. As práticas do dia a dia deixam a impressão de que essa ideia não mais se aplica. Mas, não se deixem enganar!
Na verdade nós temos a permissão de agir na defesa de nossos interesses mútuos. Se em qualquer momento, você sentir que a sua empresa não está fazendo a coisa certa – a coisa que você acreditaria que ajudaria a todos em comum – por favor, Diga. Você deve emitir sua opinião quando necessário e declarar o que não foi declarado. Dar sugestões ou questionar uma ação ou decisão faz parte do jogo. No texto anterior falei sobre as consequências da omissão.
Isso não quer dizer que a sua empresa vai concordar sempre com você, nem que mudará necessariamente o que estão fazendo, mas vão querer saber de você, em que você acredita e como vai ajudar a atingir as metas e propósitos. Como também, criar uma experiência de sucesso para o grupo.
Você precisa tentar compreender como (e porque) as coisas são feitas como são, antes de tentar mudar os processos de trabalho existentes. Tente trabalhar com os sistemas existentes em primeiro lugar, mas, fale quando achar que eles devem ser mudados.
Converse com seus colegas sobre o que foi discutido, eu disse: “Conversar” e não “fuxicar”.
O sr e srª Fuxico agradecem quando confundimos as coisas; devemos ter precaução. Evitem críticas ou brincadeiras no trabalho, fofocas, politicagem ou intrigas. Ponha todo o seu empenho no trabalho. Deixem os outros fazerem brincadeiras. Seja diferente!
Quando você for discutir ou conversar sobre algo que precisa ser modificado, aprendam a isolar o sr e srª Fuxico, é simples:
– Pergunte ao casal se o que eles estão falando é verdade, ou se eles estão sendo gentis em transmitir tais notícias, ou, se elas são necessárias. Garanto, não terão respostas!
Por isso, seja ardente! Sinta paixão no que faz! Pense sempre na boa forma de realizar o que quer. Em vez de ser moldado pelas circunstâncias, note que você pode controlá-las. Você pode fazer as coisas acontecerem para melhorar seu ambiente de trabalho. Seja o diretor do seu espetáculo.
A estratégia e a técnica são simples: Comecem agora! E vamos à luta!
(Cezar Tadeu S. Veiga , bel. Administração de Empresas, docente universitário, especialista em Gestão de Pessoas. Site: www.formador.com.br – 9906-3173 e 9908-0218)