Opinião

Páscoa é passagem

Redação

Publicado em 3 de abril de 2015 às 02:02 | Atualizado há 10 anos

Lizandro Poletto ,Especial para Opinião Pública

Mais uma vez estaremos celebrando a Festa da Páscoa.

A palavra Páscoa vem do hebraico “pessach” que quer dizer passagem. A Páscoa é memória de um acontecimento que foi uma experiência. A vida venceu a morte. A Páscoa é uma das mais antigas celebrações de todos os povos do mundo, mesmo sendo comemorada de modo diferente pelas pessoas.

Refletimos um pouco sobre a Páscoa:

 

Páscoa na Antiguidade

Na Europa e no Oriente Médio, desde os tempos primitivos, ela marcava a nova vida da terra. Terminava o frio nessa parte do mundo e a terra começava a se recuperar do inverno, preparando-se para as plantas brotarem, os animais crescerem e engordarem. Chamavam este período de Páscoa que era a passagem da morte para a vida.

 

Páscoa dos Judeus

A Páscoa no Antigo Testamento comemorava a passagem de Deus no Egito, libertando o povo judeu da escravidão do Faraó. A Páscoa era a grande festa anual em Jerusalém para os Judeus. E é, ainda hoje, a festa em que se comemora a saída da escravidão no Egito. A Páscoa lembra a vida nova desse povo, assim que se libertou da dominação dos egípcios.

 

Páscoa Cristã

A Páscoa para os cristãos é a celebração da Passagem da morte de Cristo para sua Ressurreição. Os cristãos do mundo todo fazem memória deste evento e aproveitam para celebrar esta passagem, este evento que chamam de Páscoa. Após os 40 dias de jejuns, abstinências e mortificações, que se denomina quaresma, chegam a esta celebração, que é a principal festa Cristã.

A Festa da Páscoa seja ela Cristã, Judaica ou da Antiguidade faz-nos refletir sobre a importância de fazer memória de eventos históricos, mas acima de tudo de nos transformarmos em pessoas melhores. Eu e você precisamos também passar de uma realidade muitas vezes de morte, de escravidão para uma realidade de vida, libertação e amor.

Desejo a todos os leitores do Diário da Manhã uma feliz e abençoada Páscoa-Passagem. Sejamos melhores, mais justos, solidários e amáveis com nossos irmãos e de maneira especial os mais necessitados.

 

(Lizandro Poletto, filósofo, teólogo, sociólogo, pedagogo, historiador e administrador de empresas, pós-graduado em Supervisão, Orientação e Gestão Escolar; Psicopedagogia Institucional; Psicopedagogia Clínica; Educação Infantil; Educação Especial; Ciências Sociais; Recursos Humanos e em Marketing, mestre em História e Filosofia)

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