Pedro Corrêa
Redação DM
Publicado em 13 de janeiro de 2016 às 23:37 | Atualizado há 4 meses
Em negociação com a força-tarefa da Operação Lava Jato e com a Procuradoria Geral da República para firmar um acordo de delação premiada, o ex-presidente do PP-Partido Progressista Pedro Corrêa adiantou ter informações capaz de comprometer aproximadamente 100 políticos, entre eles dois ministros do atual governo: Jaques Wagner, da Casa Civil, e Aldo Rebelo, da Defesa. A relação apresentada por Pedro Corrêa durante as tratativas ainda inclui o nome de Aécio Neves (PSDB-MG). Preso em Curitiba, Corrêa foi condenado a 20 anos de prisão sob acusação de corrupção e lavagem de dinheiro no esquema da Petrobras. A menção a Jaques Wagner, homem de confiança da presidente Dilma Rousseff, se soma a outras feitas ao petista na semana passada. O ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró também já citou o ministro Jaques Wagner. Pedro Corrêa apresentou ainda uma lista de supostos operadores, entre eles Benedito de Oliveira, o Bené, foco da operação acrônimo, que investiga suspeitas de irregularidades na campanha de Fernando Pimentel (PT) ao governo de Minas Gerais. Afinal, os brasileiros olhando para trás e vendo os 13 anos de governo do 13, chegam à conclusão que o Lula tinha razão ao dizer que nesses 13 anos o PT – o Partido dos Trabalhadores que não trabalham, fez mais que todos os demais governos nos outros 500 anos pós-descoberta do Brasil. Conseguiram afundar o Brasil a uma tal profundidade que dificilmente será resolvido em uma ou duas décadas de recuperação.
(Benone A. de Paiva, via e-mail)
MP da impunidade
Tenho certeza que o verdadeiro objetivo da MP da impunidade não é diminuir a incerteza e preservar empregos. A verdadeira razão dessa aberração, que ataca frontalmente a tão benéfica Lei Anticorrupção, é impedir que empresas envolvidas em falcatruas façam acordos que levariam à descoberta dos nomes das altas figuras dos governos petistas que foram seus cúmplices nos assaltos aos cofres públicos, além de interromper o desejado processo de delações, pois quem assina a MP já havia dito à nação que não respeita delatores.
Mesmo porque, no atual quadro recessivo e incerto da nossa declinante economia, não existe a garantia de que novos investimentos serão feitos pelas empresas beneficiadas pela MP, nem a certeza de que ocorrerá a preservação de empregos em seus quadros.
Vamos esperar que o Congresso cumpra o seu papel e derrube essa nefasta MP da impunidade.
(Ronaldo G. Ferraz, via e-mail)
Fala Presidente
Como é de praxe, toda vez que a inflação ultrapassa o teto da meta – hoje em 6,5% –, o presidente do Banco Central do Brasil precisa, em carta aberta, dar suas explicações ao governo, e à sociedade do por que se descumpriu a meta. Neste caso, o dirigente do BC, Alexandre Tombini, fez a sua parte culpando câmbio, e correção de preços represados, como da energia elétrica, combustível, transporte urbano, etc., como vilões do índice inflacionário altíssimo de 10,67% em 2015. E a presidente Dilma, não vai falar se retratando à Nação?!… Ou vai continuar escondida atrás de suas mentiras?!… Já que esses motivos apresentados por Tombini são de exclusiva responsabilidade da presidente Dilma Rousseff, que somente governa o País sob o signo da demagogia petista…
(Paulo Panossian, via e-mail)
Juros fictícios
Vi nas recentes manchetes econômicas que os juros que já eram estratosféricos foram para outra galáxia. É por isto que dão muito trambiques nas financeiras. Tinha uma amiga, já falecida, que viu uma dívida de R$ 2.000,00 virar, em cinco anos de inadimplência, R$ 30.000,00. Sabedora que após este prazo prescreve a dívida passou a ser assediada por uma empresa de cobrança para pagar pelo menos R$ 5.000,00. Ofereceu R$ 3.000,00, que foi imediatamente aceita, mas como estava muito doente e faleceu, não concretizou. A financeira dançou. Acredito e aqui fica um conselho: por que não reduzem os juros? Nada justifica tamanho disparate.
(Iria de Sa Dodde, via e-mail)