Pensamento genial, estilo de vida fracassado
Redação DM
Publicado em 30 de novembro de 2016 às 00:28 | Atualizado há 8 anosO século XX e XXI é caracterizado como a era da evolução e tecnologia (era digital). Tudo parece melhorar em nosso mundo, menos o homem. Conseguimos criar vaso sanitário e fazer encanamento moderno que possui a habilidade de fazer evacuamento eficaz da excreção, remover os dejetos e levar água limpa a locais com grandes densidades populacionais, é o que torna a cidade moderna possível. Sem isso, obviamente, ainda teríamos cidades, mas não estas que conhecemos. Um prédio alto seria impossível sem banheiros ou encanamento. Oh, que ideia genial. Criamos também vidros, plásticos, cartão crédito e débito, óculos de todo tipo de formato e gosto, bússolas magnética, relógio de todo tipo de tesouro, telescópio, fotografia com todas as cores agradáveis, lâmpadas, telefones, televisores, satélites, internet, motor a vapor, computadores portátil, prensa móvel, pesticidas, vacinas e antibióticos. Uau! Como nos beneficiamos deles.
Criamos metrô, barcos, automóveis com vários protótipos de motor moderno uns movidos à gasolina, outros a gasóleo e outros, um veículo de quatro rodas ou mais, motorizado que facilita o deslocamento do homem de distância a distância. Eu realmente fico atônito só de imaginar a evolução do pensamento do homem. Já conseguimos enviar nave espacial à lua, e fotografar de perto a beleza do planeta Marte, conseguimos decolar uma maquina de mais ou menos 70 metros de comprimento e 24 metros de altura e com uma carga máxima incluindo o seu próprio peso, de 412 toneladas ficando suspenso nos ares, viajando de um continente para outro sem que nada a segura e mais de uma distância de 7.551 km, em uma velocidade de 880 km/h, fazendo mais ou menos 8 horas e 26 minutos de tempo. Que extraordinário pensamento. Você não acha?
Mas, não podemos andar pelas ruas à noite, em segurança. Os imponderáveis “pecados” do egoísmo e indiferença estão por toda a parte. Homens aparentemente meigos e compreensíveis, porém, acarretam atitudes mais grosseiras. Homem largando família para se juntar com outro homem igual. Filhos batem nos pais ou até matam. Jovens perdendo sua identidade. Crianças não respeitam os adultos. Criamos epidemias para assolar, criar deficiência e matar outros seres humanos para no final lucrar. E quem ainda se choca com tais coisas?
Você já parou para pensar como temos dificultado a vida um do outro? Quanto é necessário acumular para fazer uma cirurgia de grande porte? Quanto você se sacrifica para alimentar direito e escolarizar seus filhos? Quantos são ofendidos e descriminalizados por causa da cor da pele ou estrutura física? Quanta dificuldade você passa para sair de seu país para conhecer e visitar outros seres humanos em países estrangeiros? Quantos tipos de drogas são comercializados? Os vícios humanos andam à solta e por toda parte campeiam roubos, trapaças, mentiras, estupros, mortes. Criminosos ou assassinos matam hoje vão preso, trinta dias depois são soltos e estão novamente com desejos de matar outra vítima ou continuar com sua criminalidade.
Você acha que nosso planeta está em perigo? Claro. De tal modo que a gente pergunta: onde está a inteligência do homem? Há um progresso, é certo, mas esse progresso encaminha-se para a morte. Não se pode constatar nenhuma mudança moral, ocorrida nesta última geração como se tem visto das coisas que criamos. E realmente, é grande a distância entre a evolução dos pensamentos e a evolução da moral, ou seja, do estilo de vida. O homem tem feito muitas tentativas para modificar-se. Sem sucesso tentamos atingir objetivos morais procurando melhorar o meio ambiente, mas acabamos ficando desapontados com os resultados alcançados.
Tudo porque, as respostas ou as soluções que procuramos encontra-se no centro da vontade daquEle que É a causa de todas as coisas. O que o nosso coração precisa e deseja não vem dos sussurros do nosso próprio self, mas sim do âmago do nosso Criador.
(João Borges Ch. Saliulo, missionário cristão, escritor e estudade de Filosofia na PUC-Goiás)