Política, mas apartidária
Diário da Manhã
Publicado em 23 de agosto de 2016 às 02:18 | Atualizado há 4 mesesSegundo afirmou em entrevista a cientista política Maria Teresa Sadek, uma das referências no estudo do Poder Judiciário, Corte suprema apolítica é ilusão. Adiantou ainda que a instituição, no entanto, deve ser apartidária. Pergunta de um cidadão comum, não versado no assunto como a ilustre estudiosa: é aceitável que o nosso STF, além de agir politicamente, não seja influenciado pela legenda dominante, quando se sabe que oito dos onze Ministros foram indicados por Dilma e Lula durante os governos do PT? Sob este aspecto, ela argumenta que, ao longo do mensalão e da lava jato, é impossível afirmar que tenha havido qualquer favorecimento partidário, o que é discutível. Talvez a ilusão maior resida no fato de se ter uma Corte desvinculada de partidos, enquanto vigorarem os processos de escolha dos nobres magistrados no Brasil, país de homens públicos pouco confiáveis, embora a entrevistada mencione que seguimos o modelo americano, como se ele nos fosse adequado, e declare não haver alternativas que façam sentido. Será?
(Paulo Roberto Gotaç, via e-mail)
Medidas anticorrupção
Acredito não serem necessárias 10 medidas para combater a corrupção no país. Cito a mais importante que seria o fim da reeleição em todos os níveis. Complementarmente a proibição de eleitos assumirem cargos públicos. Proibir que membros da mesma família tenham direito à se elegerem. Proibir a nomeação de ministros do STF, STJ, TCU, TCEs, TCMs, e outros similares pelo executivo. Assumir tais cargos só por concurso público. Como os atuais detentores destes cargos jamais tomariam atitudes para por em pratica tais medidas , cabe a nós o povo, começar não reelegendo nenhum dos atuais congressistas e titulares de cargos. Posteriormente a população pressionaria os novos representantes a aprovar as demais medidas. Comecemos então.
(Paulo Henrique Coimbra de Oliveira, via e-mail)
Presente a caminho
Em entrevista ao SBT a presidente afastada lembrou de seu passado durante a ditadura, de seu isolamento na política, de sua doença e de sua relaçao com Lula, dentre outros assuntos. Dilma teve seu momento para se queixar da situação em que se encontra hoje. A presidente afastada sabe que sua imagem foi construída por seu criador e nada do que se prometeu se cumpriu. As eleições que ganhou agora se sabe, não passaram de estelionato eleitoral. O povo sentiu na pele quando o desemprego chegou e aí sua popularidade despencou. Dilma sairá bem voltando para casa. Terá os benefícios do cargo e não terá preocupação com dinheiro, pois mesmo tendo servido de bucha de canhão do Lula, Dilma sai no lucro. E o povo vai arcar com as contas desse desastrado governo. Disse ao entrevistador sobre renunciar que não daria esse presente a “eles”. Na verdade o presente está nas mãos dos brasileiros. Eles vão desembrulha-lo no dia 31.
(Izabel Avallone, via e-mail)
O campeão chegou!
Depois de décadas perseguindo esse título, a seleção brasileira finalmente leva o ouro no futebol nestes jogos olímpicos do Rio. Vencemos nos pênaltis, depois de uma prorrogação, e enfrentando um grande adversário como a Alemanha. Parabéns a esta geração vencedora de atletas que certamente será base da seleção para Copa do Mundo, da Rússia. Porém, não podemos tirar o brilho do excelente trabalho do técnico Rogério Micales, com comentários como do ex-jogador Junior da TV Globo, querendo enaltecer a participação do Tite, Se é que houve… O que importa realmente é que o campeão chegou! E o Brasil é ouro também no futebol…
(Paulo Panossian, via e-mail)
Só saudade
A festa acabou. Foi uma pena não ter durado mais. O Parque Olímpico está solitário. Tudo é silêncio. Os atletas e todos os demais que contribuíram para que o evento causasse surpresa ao mundo, partiram. Agora é só saudade. Os que foram e os que ficaram não esquecerão jamais do grande evento. Valeu Rio! Nota mil. A cidade maravilhosa, que tão bem recebeu e cuidou dos visitantes, não merece uma medalha de ouro, mas sim, uma coroa de diamante. Tudo deu certo. Aqueles que apostavam no fracasso, com certeza estão envergonhados. Os brasileiros precisavam desses momentos. Foi muito bom tudo isso ter acontecido com o processo de impeachment em andamento. Os populistas que jogaram o Brasil no buraco, ficaram bem longe dos acontecimentos, não puderam conversar fiado. Aguardemos os Jogos Paralímpicos e torçamos para que tenham grande sucesso. Hurra!
(Jeovah Batista, via e-mail)