Opinião

Qual a diferença entre os animais racionais e os irracionais?

Diário da Manhã

Publicado em 26 de julho de 2016 às 22:00 | Atualizado há 9 anos

Pode parecer incrível, mas, uma pesquisa revelou que nos últimos 100 anos os animais “irracionais” desenvolveram-se, “mentalmente”, mais do que nós, os animais “racionais”. Eu, pessoalmente, na minha insignificante opinião, tenho certeza, mais do que absoluta, que eles evoluíram ainda mais porque nós estamos regredindo mentalmente e, não somente regredindo, mas, impiedosamente agredindo a natureza, a biodiversidade apesar de todo o bla-bla-bla das propagandas, das campanhas, do dinheiro. A imensa maioria das pessoas, e o misericordioso leitor deste matutino vanguardista, especialmente deste Caderno, certamente privilegiado com a perspicácia adquirida em anos, décadas de muitíssimas leituras, ou de uma vida dedicada à observação, ou ambas – não estou querendo menosprezar a tal imensa maioria e ninguém, até porque levei cinquenta anos para parar de mentir para mim mesmo e sei, aliás, quem não sabe que a “alienação crônica”, muitas vezes, cura-se com a leitura de apenas um livro ou do pequeníssimo “Sermão da Montanha”, proferido por Jesus Cristo –, então, voltando, eu acho que o misericordioso leitor haverá de concordar que a tal imensa maioria não está nem aí com o cuscuz queimando e, lógico, pimenta no dos outros é suco de uva docinho e até as criancinhas estão sendo corrompidas, adulteradas – tornadas adultas para conviverem na sociedade doentia – praticando o “cada um por si e deus e o diabo por todos porque ‘nóis’ não somos bobos”. Os programas de TV, nas alcunhadas redes abertas, principalmente os dominicais, alcançam “picos de audiência” apresentando vídeos com ações heroicas, altruísticas, de verdadeiro companheirismo e até de gratidão, mostrando cães, gatos e todos os tipos de animais, tanto os domésticos, selváticos, como os répteis, em situações comoventes, alguns espectadores até lacrimejam ou choram. Eu vou explicar o porquê de ter feito a distinção entre os domésticos, selváticos e répteis, entretanto, não o farei aqui, neste primeiro parágrafo porque, como sempre lembro, parágrafos extensos afugentam eventuais leitores. O segundo em menos de um segundo!

Fiz estas distinções, entre animais selváticos, domésticos e os répteis porque foram feitas, também, no relato da criação, no livro de Gênesis. A maioria dos teólogos creem que foi onze, o número de escritores do primeiro livro da Bíblia, Gênesis e, entre eles, Adão. Sei lá, só sei que foi copilado por Moisés que era gago e chamava seu companheiro de Aarão não de Arão e, tão gago que teve vergonha de falar até com Faraó e, obviamente, não vivia nos tempos do Jardim do Éden – embora tenha tido contato direto com Jeová, segundo os relatos bíblicos, aliás, ele foi mais um dos patriarcas hebreus que tiveram o privilégio de falar diretamente com Deus, com o Criador, como quiserem – enfim, as referidas distinções, na primeira página, no primeiro capítulo do primeiro livro da Bíblia, Gênesis, que é, também, para muitos, inclusive para este miserável pecador que escrevinha estas linhas, o “manual de instruções” para o bom funcionamento dos nossos organismos físico e espiritual. Eu não mencionei o mental porque eu, em conformidade com o que afirmei, com a minha mera e insignificante opinião, incluo o mental no espiritual e, aproveitando o ensejo, menciono, mais uma vez, que não são quatro as operações aritméticas, ou seja: adição, subtração, multiplicação e divisão. Na verdade as operações aritméticas são duas apenas porque a adição e a subtração são o inverso uma da outra, portanto uma operação só, assim como são a multiplicação e a divisão. Se ensinassem isto nas escolas as crianças não estariam analfabetas no quinto ano e, tenho feito experiências com várias crianças e jovens que se desenvolveram, passaram até a gostar de matemática, após tomarem conhecimento do fato. O misericordioso leitor notou a quantidade de ministros que se revezaram no Ministério da Educação ultimamente? É muita grana, é como no Ministério da Saúde! Bilhões e bilhões de “dólares reais” ou “reais dólares”, como quiserem!  E por falar em aritmética, matemática, volto a repetir: o difícil não é acertar “somente” os 6 números, mas, concomitantemente, errar 54! É, é como estão mostrando, abundantemente, na internet. O homem sapiens passou a ficar erguido, ereto, sobre as duas pernas e agora regride, volta a andar como na fase evolutiva, como um corcunda, com a cabeça completamente abaixada para enxergar bem as baboseiras que vê, ouve ou “envia” do celular. Até!

 

(Henrique Dias, jornalista)

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