Qualidade de vida
Redação DM
Publicado em 12 de maio de 2016 às 21:37 | Atualizado há 9 anos
Percebemos que nos últimos tempos fala-se muito sobre qualidade de vida, ouve-se falar sobre o assunto em palestras, em nosso local de trabalho até mesmo em conversas informais em grupos e rodas de amigos.
Qualidade de vida é algo subjetivo, particular e cada um de nós criamos o nosso conceito que pode ser mudado ao longo do tempo ou em qualquer fase ou área de nossas vidas. Partindo desse entendimentoo que muitas vezes não levamos em consideração é que o ambiente em que vivemos tem influências sobre a nossa qualidade de vida e quando nos referimos aos acadêmicos de enfermagem esses que fizeram a opção de cuidar e ajudar outros seres humanos, deve-se ressaltar que esse grupo prestará cuidados diretos e indiretos a saúde de toda a população.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, o conceito de saúde não é mais ausência de doença e sim o bem-estar bio-psiquico-social do indivíduo, o que corrobora com o conceito de Qualidade de Vida, considerando a percepção da pessoa sobre seu contexto de vida, sua posição na vida, inseridos na cultura e valores que vivencia e os seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações.
Neste sentido, aqui descrevemos algumas situações vivenciadas pelos acadêmicos que podem ter influências diretas e indiretas, negativas ou positivas em sua qualidade de vida de acordo com sua percepção e análise, tais como: carga horária extensa em salas de aula, pouco tempo para repouso e para o lazer, hábitos alimentares insatisfatórios e inatividade física,deslocamento, afastamento de familiares e amigos, relação entre professor e aluno, todas essas alterações veem desde a escolha do curso, o processo de avaliação pelo qual serão submetidos para ingresso na faculdade ou universidade que faz com que o acadêmico se adeque a uma nova realidade ao se deparar com as novas exigências em relação a sua futura profissão.
Sendo assim, chamamos a atenção para esse grupo em especial, ressaltando a importância de que as instituições de ensino superior possam criar estratégias focadas em identificar os obstáculos vivenciados por esses acadêmicos e que criem condições ambientais favoráveis durante os anos de formação e que esse amparo oferecido não seja apenas voltado a aspectos pedagógicos, mas que haja também uma preocupação relacionada aos aspectos psicológicos e a sua saúde mental contribuindo assim para o fortalecimento do seu aprendizado como também para sua futura profissão.
(Sue Christine Siqueira, enfermeira, mestre em Atenção à Saúde pela PUC-GO e coordenadora e docente do curso de Enfermagem da Faculdade Estácio de Sá de Goiás / Luciana Catherine Carneiro Alves, egressa 2015/02 do curso de Enfermagem e pós-graduanda em MBA em Gestão Estratégica de Pessoas da Faculdade Estácio de Sá de Goiás)