Opinião

Renan perde sorrisinho cínico!

Diário da Manhã

Publicado em 10 de dezembro de 2016 às 00:49 | Atualizado há 4 meses

Emblemática a foto de capa do Estadão do dia 6/12. E não é que o Renan Calheiros perdeu seu sorrisinho cínico? Quase perdeu o cargo de presidente do Senado federal do Brasil, onde, mesmo com doze processos nas costas, manda e desmandaa. Isso não tem preço!

(Beatriz Campos, via e-mail)

 


E Lula?

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A decisão do STF ontem quanto ao Renan foi claramente política, em virtude do momento político-social instável por que passamos, em virtude de todas as medidas que precisam urgentemente ser votadas no Congresso, e até por causa das sabidas consequências para o país caso Renan fosse tirado de seu trono, que é no que se converteu enquanto ele estiver no cargo.  Mas isso já passou. Minha preocupação agora é saber se o Ministério Público, se Sergio Moro usará de tanta prudência, de tanta cautela quando for necessário prender Lula. Porque estamos à espera disso, não creio que este processo já não esteja mais que pronto. Não podemos passar o Natal em brancas nuvens, também não queremos receber um prato de canja na ceia natalina, quando sonhamos com a leitoazinha pururuca!

(Mara M. Assaf, via e-mail)

 


Congresso Nacional

Jeovah Batista

Um Congresso Nacional enodoado e completamente desacreditado, é o que temos hoje no Brasil. Pode-se afirmar, sem medo de errar,  que naquela Casa o joio está sufocando o trigo.  A sociedade brasileira nunca  esteve tão mal representada. Os interesses espúrios dos parlamentares estão acima dos interesses legítimos do povo.  Precisamos dar um basta nessa pouca vergonha.  Não podemos nos cansar de ir às ruas para manifestar o nosso repúdio aos maus políticos. O poder é nosso. Obrigado, ministro Marco Aurélio Melo,  do Supremo Tribunal Federal (STF), por ter tentado afastar Renan Calheiros da presidência do Senado.  Foi um presente de Natal para os brasileiros de bem. Tudo vai mudar no dia em que todos nós soubermos votar.

(Jeovah Batista, via e-mail)

 


Reforma da Previdência

Paulo Henrique Coimbra de Oliveira

Vi com atenção a palestra dos três técnicos sobre a proposta da reforma da Previdência. E suas explicações não foram convincentes. A começar pela não inclusão de diversas classes que sob o ponto de vista atuarial dão grandes rombos à Previdência, que são a classe dos militares e as do Legislativo e Judiciário. Uma reforma que não contemple todos, pois todos fazem parte do suposto rombo, não deve ser levada a sério. E como é uma proposta, ninguém deve temer efeitos que não acontecerão. E analisando as contas públicas não há déficit na Previdência a não ser no serviço público.

(Paulo Henrique Coimbra de Oliveira, via e-mail)

 


Entre alcovas

Dhiogo J. Caetano

Um corredor estreito, dividido em inúmeras celas. Recinto construído para aprisionar seres humanos como animais irracionais. As oportunidades de uma vida melhor se esvaem no infinito corredor do desamor. Todos esperam um abraço, um olhar amigo. Os arquétipos distanciam a humanidade de si mesma. É preciso perdoar, aquele que condena se aliena na sua verdade ou na verdade construída pela consciência coletiva bitolada nos tipos ideais. Consciência adormecida nas profundezas do eu. A verdade é entoada diariamente, mas os nossos ouvidos não querem ouvir, vivenciamos os dias de forma inerte, emitindo opiniões a partir do ideal essencialista. Muitos dos nossos irmãos morrem no chão frio, acolhidos nos braços do preconceito, do ódio, do desamor, do julgamento. O egotismo disfarça-se com a face da justiça. A ficção torna-se realidade no estreito corredor da morte.

(Dhiogo J. Caetano, via e-mail)

 


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