Opinião

Resultado das pesquisas e urnas

Redação DM

Publicado em 16 de outubro de 2018 às 23:35 | Atualizado há 7 anos

Per­gun­to aos ins­ti­tu­tos de pes­qui­sas: por ­que o ín­di­ce das pes­qui­sas que to­dos os ins­ti­tu­tos apre­sen­ta­vam cons­tan­te­men­te nun­ca re­fle­tiu a re­a­li­da­de do que as ru­as mos­tra­vam es­tar o Bol­so­na­ro e o má­xi­mo que lhes co­lo­ca­ram em vés­pe­ra de elei­ção foi 32%? Nas ur­nas fo­ram mar­ca­dos 46% com as ara­pu­cas ele­trô­ni­cas. No ex­te­ri­or, com vo­ta­ção em cé­du­la pa­ra vo­ta­ção ma­nu­al o ín­di­ce foi com­ple­ta­men­te di­fe­ren­te, por­que não hou­ve di­vul­ga­ção dos seus ín­di­ces?

(Be­no­ne A. de Pai­va, via e-mail)

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Prospera a mediocridade

A que pon­to che­gou o nos­so Pa­ís!  Além de uma eco­no­mia ar­ra­sa­da com al­tís­si­mo de­sem­pre­go, de he­ran­ça pe­tis­ta, tam­bém nes­ta cam­pa­nha elei­to­ral a me­di­o­cri­da­de pros­pe­ra!  Se o pri­mei­ro tur­no foi hor­rí­vel, em que, ape­nas se sal­va a al­ta re­no­va­ção de no­mes de elei­tos pa­ra o Con­gres­so, nes­te se­gun­do tur­no, os dois can­di­da­tos pa­ra o Pla­nal­to, co­mo o lí­der nas pes­qui­sas Ja­ir Bol­so­na­ro (PSL-RJ) e o Fer­nan­do Had­dad (PT-SP), se­quer se dig­nam a apre­sen­tar mi­ni­ma­men­te seus pla­nos de go­ver­no!  Que por fal­ta ab­so­lu­ta de bo­as idei­as e res­pei­to as nos­sas ins­ti­tu­i­ções, pre­fe­rem a bai­xa­ria dos ata­ques!  Po­rém, é uma ilu­são achar que os gra­ves pro­ble­mas des­te Pa­ís, se­rão re­sol­vi­dos so­men­te por­que, co­mo in­di­cam as pes­qui­sas, que o PT, com o seu  can­di­da­to Had­dad, pos­te do cor­rup­to e pre­si­di­á­rio Lu­la, não se­rá elei­to!  O que pre­o­cu­pa, é a es­co­lha da mai­o­ria dos elei­to­res, já que, es­ta­mos pró­xi­mo de ele­ger no es­cu­ro, um no­vo pre­si­den­te, co­mo o ino­pe­ran­te po­li­ti­co Ja­ir Bol­so­na­ro…  Res­ta tor­cer pa­ra que dê cer­to…

(Pau­lo Pa­nos­si­an, via e-mail)

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Neutralidade

 

Se­rá de fa­to pre­o­cu­pan­te, co­mo dá a en­ten­der um bom nú­me­ro de ana­lis­tas, o fa­to de que vá­rios par­ti­dos po­lí­ti­cos per­ten­cen­tes a es­te ir­ra­ci­o­nal e pul­ve­ri­za­do  sis­te­ma par­ti­dá­rio bra­si­lei­ro, se man­te­nham neu­tros di­an­te do se­gun­do tur­no elei­to­ral que  se apro­xi­ma? As nos­sas agre­mia­ções per­de­ram gra­du­al­men­te o pro­ta­go­nis­mo que de­ve­ri­am pos­su­ir, co­mo se es­pe­ra que ocor­ra em um re­gi­me de­mo­crá­ti­co sa­u­dá­vel. Is­to por­que, por aqui,  re­sul­ta­ram, não de idei­as e prin­cí­pios ide­o­ló­gi­cos  mas  pa­ra ser­vir de pla­ta­for­mas pa­ra am­bi­ções de ca­ci­ques que lo­te­a­ram o Bra­sil. Não é de ad­mi­rar, por­tan­to, que, nes­te mo­men­to im­por­tan­te pa­ra o Pa­ís, su­as vo­zes não  se fa­çam ou­vir.

(Pau­lo R. Go­taç, via e-mail)

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PSDB nunca foi unido!

 

Há anos que o PSDB não é uni­do, por­tan­to ne­nhu­ma sur­pre­sa o di­re­tó­rio pau­lis­ta­no ex­pul­sar quin­ze mem­bros tra­di­cio­nais por trai­ção, en­tre eles o ve­lho tu­ca­no Al­ber­to Gold­man. Vi­mos is­so acon­te­cer nas elei­ções de 2006, quan­do Ge­ral­do Alckmin, des­co­nhe­ci­do no pa­ís, deu uma ras­tei­ra em Jo­sé Ser­ra, pri­mei­ro nas pes­qui­sas à épo­ca quan­do o PT so­fria com bai­xa po­pu­la­ri­da­de por cau­sa do men­sa­lão. Re­sul­ta­do, per­deu feio e o PT se man­te­ve no po­der até 2015, dei­xan­do o pa­ís eco­no­mi­ca­men­te ar­ra­sa­do. Alckmin pro­va­vel­men­te in­flu­en­cia­do por es­ses ve­lhos ca­ci­ques do PSDB er­rou mais uma vez em sua cam­pa­nha, sa­in­do mi­nús­cu­lo co­mo to­do o par­ti­do na­ci­o­nal.  Sem­pre vo­tei no PSDB con­tra o PT, mas há mui­to não qui­se­ram ou­vir a jo­vem guar­da do par­ti­do, en­tre eles Jo­ão Do­ria. Daí a re­vol­ta dos ve­lhos tu­ca­nos que saí­ram bi­can­do co­le­gas de par­ti­do e le­va ndo ali­men­to (ví­de­os) aos opo­si­to­res. O re­sul­ta­do na­ci­o­nal re­pe­te o es­ta­du­al com pí­fios can­di­da­tos elei­tos. Ou o PSDB re­no­va, ou mor­re na praia. Pa­ra co­me­çar, dei­xar de ou­vir FHC. Os tem­pos mu­da­ram!

(Be­a­triz Cam­pos, via e-mail)

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A chance do Brasil nas mãos de Bolsonaro

 

Se elei­to pre­si­den­te, Bol­so­na­ro vai ter pe­la pri­mei­ra vez a opor­tu­ni­da­de de for­mar um go­ver­no li­vre de chu­pins e pi­ca­re­tas. Che­gan­do ao po­der com uma vo­ta­ção ex­pres­si­va, o pre­si­den­te da­rá o exem­plo cor­tan­do na pró­pria car­ne. Não te­rá de obri­ga­ção de for­mar seu go­ver­no com vín­cu­los do pas­sa­do. O que os elei­to­res de Bol­so­na­ro es­pe­ram é que ele es­co­lha pes­so­as com co­nhe­ci­men­tos téc­ni­cos, sem pre­ci­sar fi­car ata­do a par­ti­dos que que­rem co­lo­car seus per­de­do­res pen­du­ra­dos nos car­gos. Es­se lo­te­a­men­to de car­gos faz do Bra­sil, uma bo­la de ne­ve que só cres­ce em ta­ma­nho e gas­tos e di­mi­nui em com­pe­tên­cia e ges­tão.  Ca­so a elei­ção se con­fir­me, Bol­so­na­ro te­rá a opor­tu­ni­da­de de mu­dar es­se pa­ís, coi­sa que Lu­la não sou­be fa­zer ao che­gar ao po­der. Lu­la se en­can­tou com o po­der e se jun­tou aos su­jos mes­mo sen­do elei­to pro­me­ten­do aca­bar com a cor­rup­ção, foi ele o che­fe do mai­or es­que­ma de cor­rup­ção de que se tem no­tí­cias. Tal fa­to é tão ver­da­dei­ro que seu des­ti­no ho­je é a pri­são.  O Bra­sil tem jei­to e ago­ra tem tu­do pa­ra ser mu­da­do. Va­mos Bra­sil, sua chan­ce é  ago­ra.

(Iza­bel Aval­lo­ne, via e-mail)

 


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