Opinião

Revoltas populares

Diário da Manhã

Publicado em 3 de janeiro de 2017 às 01:11 | Atualizado há 4 meses

Revoltas populares avizinham-se, talvez mais frequentes e intensivas. Sabemos que justiça com as próprias mãos não é um bom caminho. Não faz muito tempo e a revolta popular causou a morte de uma dona de casa em Guarujá-SP, consequência de informações erradas divulgadas nas redes sociais. Muita gente ainda se recorda das cenas em que ladrões apareciam amarrados em postes ou sendo linchados por populares. Tudo pode acontecer, enquanto as leis não mudarem e passarem a favorecer as famílias de bem deste país. Não dá para aceitar a maneira sanguinária, em que uma pessoa é brutalmente assassinada, por um lixo humano que deveria estar preso e não desfilando como cidadão comum entre pessoas de bem. Não dá para aceitar, que dois covardes bêbados, “encachaçados” ou tomados por forças malignas em suas almas maltratem, massacrem e matem um pai de família numa estação de metrô, sem que nenhuma força de segurança apareça. Garanto que, se alguém tivesse danificando qualquer parte do patrimônio público no mesmo local, logo seriam identificados por câmeras e seguranças. Certeza também, que a polícia seria chamada até o local. As chamadas revoltas populares são inevitáveis no decorrer dos anos, cada vez que alguma injustiça for cometida, sobretudo com aval da própria justiça. Para quem pensa que revolta popular é algo moderno se engana, pois movimentos assim já existem há alguns séculos. Citando algumas delas temos as chamadas revoltas populares tardomedievias, que foram uma série de revoltas e rebeliões populares na Europa, ocorridas entre os séculos XIV e XVI, geralmente por parte de camponeses em rebeliões populares na Europa que ocorreram entre os séculos XIV e XVI, geralmente por parte de camponeses em áreas rurais e burgueses contra a nobreza, abades e reis. As revoltas são sempre motivadas por razões de instabilidades políticas, injustiças sociais, má divisão de renda entre povos mais necessitados, leis fracas, corrupções praticadas por políticos golpistas, justiça comprada entre outros. O Brasil é hoje, o retrato de todos os motivos para uma grande levante e revolta popular contra todos os políticos, que fazem deste país a casa de mãe Joana.

(João Silvino, via e-mail)


Não tem cura

Paulo Henrique Coimbra de Oliveira

Tomaram posse no dia primeiro mais de 5000 prefeitos. Concorrem a uma vaga de quem será o mais corrupto de olho no Guiness. Sim porque no Brasil se rouba no atacado e no varejo. No atacado através do governo federal e governos estaduais. nas suas macro obras e grandes estatais. No varejo através das prefeituras roubando merenda escolar remédios e miudezas. Em ordem de grandeza se equivalem. E assim vai agonizando o povo brasileiro. Nem na UTI  está mais. Está no necrotério aguardando o laudo pois o legista está em greve.

(Paulo Henrique Coimbra de Oliveira, via e-mail)


Kajuru: o mais votado de Goiânia

Benone Augusto de Paiva

Que surpresa agradável foi essa ter lido no Diário da Manhã de Goiânia do dia 01 de janeiro de 2017 que o nosso super conhecido, amigo e bem quisto Cajuru tenha sido eleito o vereador mais votado de Goiânia, 37.796 votos. Faço questão de cumprimentar o saudoso amigo Cajuru pela brilhante vitória alcançada e ao mesmo tempo lhe desejar muito sucesso neste novo ano que inicia e nessa nova empreitada escolhida. Parabéns também a Goiânia que conseguiu arregimentar um cidadão de alto quilate, um valoroso cidadão que certamente provocará um reboliço renovador moral e de grande competência que será de muita utilidade para Goiânia e para o Estado de Goiás. Parabéns Goiânia!

(Benone A. de Paiva, via e-mail)


Fundo Partidário, até quando?

Edgard  Gobbi

Conforme noticiado , dos novos prefeitos  que tomarão posse no dia 01 de janeiro 2017, 2/3 já mudaram de partido como é o caso do prefeito de Comodoro na  fronteira de Mato Grosso com a Bolívia, que já mudou seis vezes de partidos. Se considerarmos que partido político é uma organização de direito privado, formada por cidadãos reunidos em torno de idéias e projetos, fica claro para todos que o interesse mesmo dos 35 partidos no país,  com algumas exceções, é usufruir dos R$ 819 milhões  que o governo irá repassar em 2017 para o tal Fundo Partidário. Como o governo Temer adotou a linha de renovador , o País aguarda com ansiedade uma reforma política pra valer.

(Edgard Gobbi, via e-mail)


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