Santa Cruz, um carrapatinho anacrônico e sem futuro
Redação DM
Publicado em 27 de janeiro de 2018 às 02:21 | Atualizado há 8 anos
Talvez pelo exercício frequente da bajulação, o “jornalista” Carlos Alberto Santa Cruz tenha perdido o contato com a realidade que o circunda. A isso, ou quem sabe à má fé, podemos atribuir os ataques que fez em artigo escrito ontem neste jornal ao senador Ronaldo Caiado e à sua família. Todos sabem, mas convém reafirmar, que trata-se de um sujeito desprovido de credibilidade que se presta a atacar políticos de conduta ilibada que não o colocaram na folha de pagamento, assim ele fez com o ex presidente do Tribunal de Contas, Dr. Eurico Barbosa. Mas os tempos hoje são outros e, anacrônico que é, ainda não o percebeu.
Convém trazê-lo de volta a realidade. Ao contrário do que pensa, hoje ninguém consegue destruir uma reputação com alguns caracteres de frases feitas e heresias ao citar a Bíblia. Ilude apenas o patrão ao vender essa possibilidade, nada mais. Acostumado com a dinâmica de bajular quem paga mais, Carlos Alberto Santa Cruz se entregou em seu artigo ao dizer que deixou o carro estacionado na sede do Palácio das Esmeraldas. Pois se é lá que bate ponto, isso explica que seus ataques tenham como alvo o pré-candidato ao governo que é, disparado, o mais bem colocado nas pesquisas de intenção de votos.
De mentiras, calúnia e difamação, apenas disso são compostos os textos que sofregamente escreve nos jornais. Carlos Alberto Santa Cruz tenta injetar ares de historiador ao voltar no tempo e tentar reescrever a história. Inventa um passado que jamais existiu e termina por querer atribuir ao senador a pecha de homem que atua contra os menos favorecidos. Mas bate de frente com o histórico limpo do senador, que sempre estendeu a mão a quem mais precisa, médico solidário que já salvou a vida de milhares de brasileiros, até mesmo de gente que se diz de esquerda e o ataca.
Ao contrário dele, o senador é um médico especializado em cirurgia da coluna que já ajudou muitas pessoas em situações de saúde difíceis. Mesmo ideologicamente contrário a invasões, já atendeu vítimas de guerrilhas no campo. Enquanto médico residente no Rio de Janeiro, subiu os principais morros cariocas para atender pacientes. Também já atendeu doentes sem recursos sem nunca mandar a eles a conta. Um exemplo é Edmundo Galdino, da Federação dos Trabalhadores na Agricultura, que vivia xingando o hoje senador. Galdino foi ferido num conflito no Bico do Papagaio e quem o salvou foi o brilhante ortopedista Ronaldo Caiado, que sempre atuou no campo das ideias e das ações ao próximo.
Não vou ser baixo e ofensivo, mas vamos tentar fazer um paralelo com a história de vida de Carlos Alberto Santa Cruz. Trata-se de um homem que há anos vive na sombra do poder. Quando bajular não lhe dava resultados, logo pulava em outro galho em busca de uma colocação. É um bajulador inconteste, que hoje idolatra o vice-governador José Eliton mas que no passado não se cansava de desferir ataques ao seu pai nas páginas do jornal Cinco de Março.
Sem talento e sem espaço, há muitos anos investiu no aluguel da pena em Goiás. Encontrou quem estivesse disposto a pagar e recorreu a algo que poderia até fazer inveja ao jovem poeta Lucien Chardon, famoso personagem de Balzac no livro Ilusões Perdidas, exceto pela falta de brilhantismo na argumentação. Seus ataques rotineiros a adversários políticos de seu patrão já o lançaram no descrédito, mas ele insiste na jogada em troca de algumas migalhas de atenção.
Uma pessoa que se diz comunista mas que começa um texto citando versos da Bíblia já é alguém que não prima pela lógica e pela coerência. Talvez pela pouca intimidade com os versículos, Carlos Alberto Santa Cruz não tenha entendido muito bem as palavras que citou. Por isso incorre nos erros que o Livro Sagrado descreve e se presta a atacar pessoas com mentiras, calúnias, difamação, ao mesmo tempo em que se veste como arauto da moralidade e tenta jogar seu passado para debaixo do tapete.
Talvez se não vendesse a pena por migalhas, o “jornalista” poderia cuidar de ler as notícias dos jornais e não demonstrar desconhecimento dos fatos. Os goianos aprovam a conduta do senador Ronaldo Caiado, e tão somente por isso ele está em primeiro colocado nas pesquisas. Ao mesmo tempo, o senador constrói uma sólida base política, com 12 partidos que o apoiam, lideranças de peso e com mandato, e nomes da base do governo aderindo à ideia de mudança.
Ao contrário do senador, que tem mais apoio político a cada dia, Carlos Alberto Santa Cruz entrou no bloco dos desesperados e agora, por mais que queira, sabe que não consegue mais sair. É mais um carrapato a sugar o sangue da máquina pública. Precisa arrancar as últimas migalhas do governo, e para isso investe energia contra os adversários nas páginas dos jornais.
Carlos Alberto Santa Cruz se vale do conhecimento de que o senador não responde mentiras acusatórias contra eles, simplesmente porque o tempo dele é curto demais para dar atenção às mesquinharias. Ainda mais com uma pessoa com um passado e um presente que o condena, mas sem um futuro que vislumbre. Ninguém que tenha compromisso com práticas escusas do passado pode almejar algum.
(Ian Leão, acadêmico de Direito e membro da Sociedade Dramática e Literária de Morrinhos)