Sem consenso, vamos às prévias!

Começou 2016, um ano de muitas expectativas e alternativas no âmbito municipal com as eleições para a Prefeitura de Goiânia.

Eu não estou satisfeito com a atual gestão, e de acordo com nota publicada no site Diário do Poder do dia 4/01/15, a aprovação da atual gestão é de somente 23% da população da capital e por isso quero mudanças de gestão, de filosofia, de visão, ou seja, quero uma mudança total.

Sou filiado ao PSDB por acreditar que temos as melhores pessoas e/ou simpatizantes para governar e a maior prova disso, para mim, foi a gestão de FHC, todas as gestões do atual governador Marconi e a gestão do prof. Nion, que muitos consideram como a melhor gestão que nossa Capital já teve.

Por termos bons nomes, naturalmente temos muitos pré-candidatos que desejam contribuir de forma decisiva na melhoria da nossa cidade. Portanto, temos que tomar a decisão de quem será nosso representante nas próximas eleições.

A responsabilidade de um Governo, além do próprio gestor e sua equipe, também é do partido e seus afiliados, por isso nada mais justo que a decisão seja tomada por seus membros e não por uma cúpula.

Nos EUA já existe a cultura das prévias e precisamos lembrar que se não fosse esse mecanismo da democracia, o atual presidente Obama nunca teria sido indicado pelo seu partido, principalmente porque ele teve que romper com alguns tabus, inclusive o fato de ser negro.

No Brasil, infelizmente, não temos essa cultura, quando se fala em prévias, normalmente se associa com Racha no Partido e eu não acredito nisso. As prévias são um instrumento legítimo e previsto no Regimento para casos de ter mais de um pré-candidato para cargos majoritários e isso deve ser respeitado.

Prévias não podem ser sinônimo de racha, o Partido deve sair fortalecido do processo, mais unido e com apoio de todos os pré-candidatos derrotados.

O PSDB cobra transparência dos governos federais e municipais, onde é oposição, e acredito que deva dar o exemplo na realização das prévias, já que não existe melhor mecanismo que esse. Vejo que é uma grande oportunidade para a Base do Partido dar o exemplo.

Como disse, sou filiado ao PSDB com muita honra e vou ter minha parcela de responsabilidade na candidatura, e em uma eventual vitória também terei minha parcela de responsabilidade durante a gestão.

Por tudo isso, não abro mão do meu direito de escolher o candidato à Prefeitura de Goiânia e que seja feita a vontade da maioria.

(Mauro Borges Teixeira Neto, analista de suporte)