Soluções criativas e a reinvenção dos serviços e dos servidores da Fapeg
Redação DM
Publicado em 18 de setembro de 2020 às 11:28 | Atualizado há 5 anos
Luciana Fernandes Bastos Ribeiro
O atual cenário da pandemia do novo coronavírus expressa perfeitamente a importância de soluções criativas para resolução de problemas e a evolução do conhecimento agregado a conquistas e avanços tecnológicos, que constituem um dos maiores patrimônios e legados da humanidade.
A materialização de um risco jamais previsto requer respostas urgentes, eficazes e efetivas. Nesse contexto, com o propósito de contornar os incontáveis impactos negativos gerados pela pandemia, bem como fortalecer a corrida contra o tempo e a favor da preservação da vida, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg) promoveu lançamentos de chamadas públicas emergenciais e prioritárias com vistas à obtenção de vacinas e à criação de insumos para detecção e tratamento da doença, requisitos que evidenciam a relevância da priorização de investimentos em pesquisas científicas, tecnológicas e de inovação implementados no Estado de Goiás.
A necessidade de adaptação a uma realidade repleta de restrições e incertezas fizeram surgir novas práticas na Fapeg. Para cumprir as demandas sociais urgentes e indispensáveis à saúde coletiva, e, ainda, não interromper os atendimentos aos pesquisadores e à comunidade científica, a fundação iniciou novos processos que impactam diretamente o fluxo do trabalho como: gravação de lives; divulgação de medidas preventivas e protetivas de combate à pandemia; teletrabalho para, aproximadamente, 95% de seu pessoal e recepção de documentos em meio eletrônico.
Essas práticas propiciaram a adoção de procedimentos que garantiram o distanciamento social mínimo necessário ao desenvolvimento das atividades de fomento à pesquisa em Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) e a utilização das mais variadas ferramentas de trabalho, gestão, capacitação e atendimento ao pesquisador, como transmissão remota de dados para acesso aos arquivos em rede das unidades administrativas; reuniões virtuais; vídeos tutoriais; aplicativos para avaliação e monitoramento de entregas e atividades a distância e novos canais de atendimento não presenciais para esclarecimento de dúvidas, proporcionando uma adaptação ágil e tempestiva a este ambiente complexo e volátil.
Ao capital humano, restaram os desafios de dominar tecnologias até então desconhecidas ou ignoradas e de administrar o stress proveniente do trabalho desenvolvido concomitantemente às tarefas domésticas.
Tal situação evidenciou a importância do aperfeiçoamento de competências técnicas e comportamentais capazes de maximizar a criatividade, a ética, o pertencimento e a inteligência emocional dos profissionais lotados nesta fundação, cujas diretrizes focadas nos principais desafios da CT&I e na gestão pública contemporânea contribuíram significativamente para estruturação de equipes maduras e engajadas, lideradas por servidores aptos a gerirem adequadamente processos, projetos, programas e produtividade, inclusive nesta inédita situação contingencial, buscando a otimização de resultados institucionais sustentáveis em prol da sociedade goiana.
Luciana Fernandes Bastos Ribeiro é gestora de Planejamento e Orçamento e gerente de Gestão e Finanças da Fapeg