Opinião

Sr. redator

Diário da Manhã

Publicado em 14 de junho de 2016 às 02:10 | Atualizado há 4 meses

A liberdade de imprensa é fundamental e precisa ser respeitada, como garantia da democracia. Daí ser inaceitável as atitudes  de alguns integrantes do Poder Judiciário paranaense promovendo ações contra jornalistas do jornal Gazeta do Povo. O máximo que eles deveriam fazer seria exigir espaço para uma resposta à reportagem onde são citados os excessos salariais que alguns integrantes dessa  categoria estão recebendo. Evidente que qualquer pessoa pode reagir contra uma acusação, mas que o faça sem caracterizar uma intimidação. A liberdade de imprensa é uma conquista muito importante, mesmo quando se constatam exageros nas afirmações de alguns profissionais dessa área.

(Uriel Villas Boas, via e-mail)

 


 

Ônibus VIP

Paulo Henrique Coimbra de Oliveira

Depois de tanto escândalo, o governo do Distrito Federal deveria criar uma linha de ônibus circular cujo itinerário seria Praça dos 3 Poderes-Papuda. Passaria necessariamente pelo Congresso, Planalto e uma escala no Alvorada-Jaburu. Teria de ser uma frota, pois um só não seria suficiente. Com direito a segurança da PF. Fica a sugestão.

(Paulo Henrique Coimbra de Oliveira, via e-mail)

 


 

A mentira é mais importante

João Silvino

Nos causa nojo, revolta, repulsa, ânsia de vômito e vontade de não ser mais brasileiro quando sabemos da situação política do País. Não falemos em crise, porque esta somente existe para pobres civis mortais que recebem salário. Para os políticos e megaempresários, a crise é uma forma de os mesmos fugirem de suas responsabilidades, tanto para pagar salários quanto para trabalhar pelo povo. Sempre quando ocorre uma tragédia neste País, muitos prefeitos, vereadores, deputados, senadores e governadores ficam de tocaia à espera da mídia para seus falsos lamentos. Que a morte dos estudantes na estrada Mogi-Bertioga, vítimas de acidentes de trânsito, sirva de exemplo e de alerta para que não acreditemos numa só vírgula das promessas de campanha de alguns políticos de carteirinha. Inacreditável que uma cidade do porte de São Sebastião não tenha sua universidade pública. Por que isso? Simples; os políticos do local e região são analfabetos políticos, não compreendem a importância da educação para as nossas crianças e jovens. Os políticos são insensíveis aos problemas das cidades. Os políticos só entendem o perdão, somente após o holocausto. Quantos anos de fundação tem a maioria das cidades e regiões brasileiras, que mal dão importância para a saúde pública, segurança, saneamento básico e educação? Simples; os políticos ficam reunindo grupelhos e só fazem projetos de campanha pessoais. O povo precisa abrir bem os olhos, não votar mais em lacaios da vida pública. Não votar em gente apoiada também por lacaios. Inacreditável que cidades que compõem a Baixada Santista não tenham grandes universidades públicas de qualidade. Simples, somos currais eleitorais para políticos paraquedistas; governadores criadores de praças de pedágios, senadores entreguistas, deputados fanfarrões e vereadores que ainda não sabem o próprio nome da rua onde moram.

(João Silvino, via e-mail)

 


 

A quem recorrer?

Esperemos ardentemente que o ministro Luís Roberto Barroso esteja certo ao afirmar em entrevista que ninguém pode influenciar o Supremo Tribunal Federal (STF). Caso contrário, ou seja, se forem levantadas suspeitas de que componentes da Corte possam ceder a pressões e simpatias políticas ou ideológicas e venham eventualmente a favorecer, blindar e mesmo acolher recursos protelatórios indevidos no sentido de aliviar cargas acusatórias contra determinadas autoridades que tenham cometido delitos, instala-se na sociedade uma desconfortável sensação de falta de proteção. E, pior, será permitido confirmar de maneira concreta o triste cenário imaginado por Rui Barbosa quando declarou que a pior ditadura é a do Judiciário, pois contra ela não há a quem recorrer.

(Paulo Roberto Gotaç, via e-mail)


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