Opinião

Tão fraco eu sou

Redação DM

Publicado em 27 de janeiro de 2018 às 02:06 | Atualizado há 7 anos

Nós não te­mos na­da pa­ra dar. Nós só te­mos coi­sas a pe­dir. Pre­ci­sa­mos chu­vas de ben­çã­os…

Eu con­fes­so a Ti, Se­nhor, so­mos fei­tos a sua ima­gem e se­me­lhan­ça, po­rém so­mos fra­cos de­mais. Pre­ci­sa­mos de tua de­pen­dên­cia, sem­pre.

Por fa­vor, vem nos la­var de to­das as nos­sas fa­lhas… Eu sei, que se pe­dir­mos, Tu vi­rás… E tua chu­va der­ra­ma­rás… Chu­va de per­dão e de gra­ças!

Pai ama­do, as pa­la­vras sen­ti­das não são per­di­das, e eu vi­vo pa­ra Ti, por­que sei que és meu Sal­va­dor… En­tão, a Ti, en­tre­go meu lou­vor e mi­nha ado­ra­ção!

Eu te ben­di­rei, oh Se­nhor! Teu glo­ri­o­so no­me eu ben­di­rei, e em ca­da pro­va­ção que ex­pe­ri­men­to meu co­ra­ção se apre­sen­ta a Ti com gra­ti­dão… Sim, com gra­ti­dão!

En­tão não sou mais fra­co… En­tão, eu me en­cho de for­ça e en­tu­si­as­mo, pois sei que és tu­do pa­ra mim. És re­no­vo!

E se sou fa­lho, pe­co… E, se pe­co, pre­ci­so ar­re­pen­di­men­to… Daí vou pa­ra Ma­teus 3: 7 e 8, on­de leio que Jo­ão Ba­tis­ta, as­sim se di­ri­giu aos fa­ri­seus e sa­du­ceus: “Ra­ça de ví­bo­ras, quem vos en­si­nou a fu­gir da ira do Se­nhor? Quem vos en­si­nou a fu­gir do fo­go do in­fer­no? Fru­ti­fi­quem, pois, fru­tos dig­nos de vos­so ar­re­pen­di­men­to. Re­cor­dem que a ár­vo­re que não dá bons fru­tos é cor­ta­da e lan­ça­da ao fo­go.

Que­ri­do lei­tor, é o ar­re­pen­di­men­to que nos le­va a pre­sen­ça de Deus… E o sa­cri­fí­cio de Je­sus na cru­ci­fi­ca­ção, nos re­miu de to­das as nos­sas fal­tas.

Je­sus mu­dou a mi­nha ro­ta… Je­sus mu­dou to­dos os meus ca­mi­nhos!

Em Ro­ma­nos 2: 1 a 4, en­ten­de­mos que não po­de­mos jul­gar nin­guém, e que so­mos in­des­cul­pá­veis quan­do jul­ga­mos quem quer que se­ja. No ver­sí­cu­lo 4, eu com­pre­en­do que a mi­se­ri­cór­dia de Deus é que me le­va a ar­re­pen­der-me… Que coi­sa in­crí­vel! Não ima­gi­na­va is­so!

Deus acei­tou o pe­di­do de per­dão do rei Aca­be. Ele fa­lou com Isaí­as que mu­da­ria o des­ti­no que ha­via es­ta­be­le­ci­do pa­ra aque­le rei.

Já Esaú, ir­mão de Ja­có, cho­rou e se la­men­tou pe­los seus er­ros. E ele foi a pre­sen­ça de Deus. Mas Deus não deu a ele o ar­re­pen­di­men­to, por­que co­nhe­ce o co­ra­ção e o ín­ti­mo de ca­da um de nós. Ele sa­be quan­do so­mos sin­ce­ros e quan­do fin­gi­mos. É im­pos­sí­vel tra­pa­ce­ar com Deus!

Pen­se nis­so, que­ri­do lei­tor.

(Jo­ão An­to­nio Pa­gli­o­sa, es­cri­tor)


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