Temer sanciona a Lei das Estatais
Redação DM
Publicado em 5 de julho de 2016 às 01:47 | Atualizado há 5 mesesA Lei das Estatais sancionada pelo presidente em exercício, Michel Temer, e publicada no Diário Oficial da União no dia 1º de julho, tem dez vetos no texto enviado pelo Congresso. Apesar de o presidente Temer manter a proibição de indicação de dirigentes de partidos políticos para diretorias e conselhos de administração, nada irá alterar a ineficiência e o inchaço das mais de 100 empresas estatais brasileiras. Até quando haverá tanta resistência governamental para aumentar a privatização das tais estatais?
(Edgard Gobbi, via e-mail)
O reajuste
O reajuste dos servidores da União, avalizado por Michel Temer e em processo de exame e eventual aprovação no Congresso – o Senado acaba de ratificar o do Judiciário – a ser concedido ao longo dos próximos quatro anos, configura um dos esqueletos deixados pela gestão Dilma – pródiga em rombos ocultos – ossificado sob a forma de negociações por ela firmadas com as categorias. Apesar de representarem um gasto a ser realizado em período de extremas dificuldades, o governo em exercício se viu encurralado por ameaças de greves no setor público – tudo que não desejava no momento – caso os acordos previamente acertados não fossem cumpridos. Seria interessante esclarecer a sociedade sobre esse aspecto – não é o único – das determinantes da presente proposta de aumento salarial, antes que os próceres petistas aproveitem politicamente e de maneira dissimulada a marcha dos acontecimentos e os desvirtuem.
(Paulo R. Gotaç, via e-mail)
Alerta geral
Temos que ficar alertas, pois o presidente do Senado, Renan Calheiros (com vários processos), está querendo votar com urgência dois projetos polêmicos: tenta votar um projeto para diminuir a atuação da Lava Jato, invalidando “atos” por eles considerados abusivos. O outro projeto é a criação de cassinos, justificando que trariam novos empregos. Sabemos que este setor propicia a lavagem de dinheiro, que estamos, a duras penas, vendo a Lava Jato combater. Vamos para as ruas, só nós podemos detê-los!!!
(Tania Tavares, via e-mail)
Villa Mix
Durante o breganejo Villa Mix, a Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma) toma chá de sumiço. Agora, experimenta sussurrar uma bossa nova num boteco, durante a semana, que ela aparece. Aparece e diz que você está perturbando o sossego e a ordem pública. Que os vizinhos estão reclamando e que já multou o boteco e que vai chamar o sindicato. He! He! He! He! Safadinhos…
(Carlos R. Mendes, via e-mail)
Farinha do mesmo saco
Depois de saber que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou ao STF parecer para perdoar a pena imposta a José Dirceu, condenado no mensalão; depois de ver o ministro do STF Dias Tóffoli determinar que Paulo Bernardo, investigado sobre desvios nos governos Lula/Dilma, seja libertado; depois de ver o desembargador Antonio Ivan Athiê, do TRF, investigado em 2013 por formação de quadrilha e estelionato, justificando a transferência dos presos da Operação Saqueador para prisão domiciliar, só me resta dizer: vou-me embora pra Passárgada, lá não tem PGR, STF e TRF.
(Leônidas Marques, via e-mail)
A culpa é dos outros
Disse o senador Ronaldo Caiado, líder do DEM, sobre o laudo dos peritos que não apontaram a assinatura de Dilma Rousseff nas pedaladas: “Como presidente da República, Dilma tenta culpar o Tesouro pelas pedaladas e a AGU e a Casa Civil pelos decretos. Ela tenta buscar um Cerveró em todo lugar”. Deveras, a esta altura dos fatos, Dilma e sua tropa de choque parecem desesperados à procura de um bode expiatório qualquer sobre os ombros de quem jogar suas irresponsabilidades assim como feito no caso ‘Pasadena’, quando não tiveram dúvida em colocar toda a culpa daquela barbeiragem, que nos custou US$1,18 bilhão, em Nestor Cerveró – que teria assinado um relatório “técnica e juridicamente falho”. Os governantes petistas, enfim, nunca sabem de nada e, de certa forma, acham – como o filósofo francês Jean-Paul Sartre – que “o inferno são os outros”. Mas não vai adiantar. Tudo faz crer, o “adeus” definitivo de Dilma se avizinha para o bem do Brasil.
(Silvio Natal, via e-mail)
“E la nave va…”
Ao desengavetar um projeto de 2009 que prevê punição a agentes públicos por transgressões ligadas a abusos de autoridade, o senador Renan Calheiros ( PMDB-AL), presidente do Senado, também criticou o vazamento de delações, citando o exemplo dos Estados Unidos, onde, segundo ele, se tal ocorrer, a delação perde a eficácia, esquecendo-se de acrescentar que lá os parâmetros de confiança da população em sua Justiça estão em outro patamar em relação aos daqui, como o demonstra o recente episódio relacionado ao ex-ministro Paulo Bernardo. É óbvio que a ressurreição do dispositivo está claramente ligada aos processos na Lava Jato nos quais Renan está hoje envolvido até o pescoço. A intenção clara é poupar constrangimentos exatamente aos que vão decidir sobre a sua aprovação, muitas vezes responsáveis por gigantescos esquemas de corrupção, algo semelhante à tão necessária reforma política que espera ser debatida pelos elementos que não estão interessados nela por se beneficiarem do sistema antigo e viciado. E la nave va…
(Paulo Roberto Gotaç, via e-mail)