Opinião

UEG Campus Eseffego

Redação DM

Publicado em 10 de fevereiro de 2016 às 21:43 | Atualizado há 9 anos

No dia 20 de outubro de 2014 foi publicado um artigo de minha autoria nesse glorioso caderno de opinião pública do Diário da Manhã. Na oportunidade eu citava as precariedades no prédio da UEG mencionando alguns pontos, já que a situação era calamitosa como: pisos emburacados, pinturas estragadas, banheiros sem chuveiro nem mesmo papel higiênico, ventilador que não funcionava, telhado quebrado de tal maneira que com as chuvas era tanta goteiras que os próprios alunos eram obrigados a improvisar baldes para tentar evitar que o aguaceiro alagasse  as salas de aulas, janelas e vidros quebrados, piso do ginásio de esporte quebrados e muitos outros descalabros.

No dia 23 de outubro de 2014, portanto três dias depois, foi publicado no mesmo espaço do DM, um artigo respostam, do Coordenador- Geral de comunicação da UEG Marcelo Henrique Costa, intitulado: “UEG Ano de Investimento Máximo em Infraestrutura.” Quem dera fosse verdade.

Na ocasião o coordenador informava que o cronograma de reformas e melhorias de seus campus encontrava-se finalizadas em processo de entrega ao custo de 800 mil, citando vários pontos beneficiados com a misteriosa reforma. Impressionante, quem está lá dentro não viu nada disso acontecer.

Foi citado também no artigo resposta vários outros pontos da UEG, campus Eseffego, já que é dessa unidade específica que estamos falando, que se encontrava em processo de elaboração de projetos que iniciariam no ano de 2015, com estimativa de 2 milhões. Já estamos em 2016 e nada.

No artigo também foi informado que os campus da instituição possui fundos rotativo repassados regularmente para serem empregados em reparos de urgências em suas instalações. Então porque as reformas do campus Eseffego não acontecem? Será que tem uma cabeça de burro enterrado la dentro? O mais provável é que alguém está embolsando o dinheiro e não está fazendo nada.

Agora, nessa segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016, foi publicado uma matéria da editoria de esportes do DM intitulada: “Abandono Aqui é Mato.” É porque o mato no campo de futebol está com 2 metros de altura. Os gols abandonados e sem redes. Se bem, para que serve rede no meio do mato? Só se for para capturar morcegos. Onde não tem mato tem erva daninha, pedra e lixo. Se não tivesse ali dois gols enferrujados seria difícil imaginar que ali seria um campo de futebol. A pista para salto a distância é outra coisa ridícula. Uma tira de asfalto cercado  por capim de mais de um metro de altura e uma minúscula vala de areia que também está com vegetação. O asfalto das pistas que ali se encontram é desnivelado. A marcação de tinta toda torta e uma arvora caída com antigas chuvas. Sujeira na pista e ervas daninhas também tomam conta no espaço do asfalto quebrado.

A Eseffego em geral encontra-se suja, com pedaços de telhas jogados com pedras quebradas, iluminação ruim e uma piscina imunda que está verde de tanta nojeira. Este é o cenário em que se encontra a Eseffego, que tem que melhorar muito para ficar ruim. Devo admitir que o Marcelo Henrique respondeu meu artigo de uma forma respeitosa, porem não concordou com algumas colocações, como deplorável e estado de abandono. A ocasião foi em 21 de outubro de 2014. E agora que estamos em meados de fevereiro de 2016, será o quê que a coordenação da  UEG e o poder público tem a nos dizer? Se as autoridades competentes não acreditam no que estamos escrevendo, seria bom dar uma passadinha por lá, para ver de perto o que está acontecendo com a UEG e Eseffego que incorpora dois patrimônios público que merece zelo e respeito.

 

(Eduardo Guilherme Barbosa, aposentado)

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