Um Brasil que não educa
Diário da Manhã
Publicado em 11 de agosto de 2018 às 21:17 | Atualizado há 7 anos
Ora, tudo bem se o censo de 1906, indicava que o Brasil, dos seus 21 milhões de habitantes, 74,6% eram analfabetos! Porém, é de estarrecer que passados 112 anos, ou seja, neste ano de 2018, ainda temos no País, 38 milhões, ou 29% de brasileiros com idade de 15 a 64 anos como analfabetos funcionais, ou que não conseguem ler palavras ou frases, como indica um estudo feito pelo Ibope Inteligência, e publicado pelo Estadão! E destes, 10,5 milhões, ou 8% dos cidadãos com idade de 15 a 64 anos são literalmente analfabetos! É bom lembrar que, o Brasil, até a década de 70 do século passado, era a economia que mais crescia no mundo! E pelo jeito nada fez para oferecer educação de qualidade, e erradicar o analfabetismo! Uma vergonha! Já a Coréia do Sul, que tinha uma economia paupérrima e com mais analfabetos que o Brasil, na década de 60, passou a investir pesado em educação, erradicou o analfabetismo, e a sua economia pelo alto grau de produtividade, hoje, coloca o Brasil no bolso… Espero que nesta eleição de outubro, o eleitor não invista seu voto em corrupto, mas, naquele comprometido com a melhora da educação no País!
(Paulo Panossian, via e-mail)
STF se dá aumento!
Temos um judiciário lento, processos e mais processos acumulados, muitos incompetentes a ponto de causarem injustiça jurídica. Têm três meses de férias por ano, remunerações por tempo de serviço, penduricalhos extras que ficam fora de pagamento de tributos, se aposentam com salário integral, cuja média da aposentadoria no judiciário chega a R$-29.000,00. Aos olhos dos ministros do STF, que em quatro anos da operação Lava Jato não julgaram um único político corrupto, merecem aumento de 16% mesmo em plena recessão, e claro que terão aprovação do congresso, cuja metade dos congressistas estão envolvidos na Lava Jato. Portanto estão nas mãos do STF. Com esse aumento as contas públicas irão ao caos, porque repercutirá nos outros poderes, destruindo o pouco de recuperação econômica que conseguimos desde o impeachment da gerentona. E se alguém contestar ouvirá: “Você sabe com quem está falando”?
(Beatriz Campos, via e-mail)
Duas frases
“O Brasil tem jeito” e “vamos passar o País a limpo”. Duas frases prontas que dormem nas respectivas prateleiras em tempos normais, intensamente utilizadas, no entanto, em período eleitoral. A primeira refere-se aos rumos errados, assumidos pelas lideranças ao longo da História, que culminam hoje com o show de bizarrices irracionais que fazem o povo sofrer e imploram por correções nunca realizadas. A segunda, talvez corolário da primeira, sugere a imagem de um País representado por eterno rascunho à espera de improvável salvador da Pátria disposto a redigir novo texto que todos finalmente entendam o que está escrito. Recomenda-se aos candidatos nos problemáticos pleitos que se aproximam, mais originalidade em suas campanhas e que evitem chavões vazios que não enganam mais e nada significam.
(Paulo Roberto Gotaç, via e-mail)