Um dia para ficar na história. Viva a Polícia Federal!
Redação DM
Publicado em 15 de março de 2016 às 00:32 | Atualizado há 9 anosDepois de tantos “des”: despudores, desfaçatez, desmandos e, sobretudo e principalmente desvio de dinheiro público (caminhões dele carreados para os bolsos de empreiteiros, de corruPTos do partido dos trabalhadores, de ratazanas travestidas de servidores públicos, como tal colocadas com a precípua finalidade de roubar), finalmente um momento para ficar na historia, em que Lula foi conduzido coercitivamente – eufemismo encontrado pela mídia, para não dizer preso, obrigado – para prestar depoimento sob a ponta do iceberg até agora descoberta sobre muitas das falcatruas que ainda serão trazidas ao nosso conhecimento, todas elas contendo nove digitais, portanto, mais nada se precisando dizer sobre as suas autorias ou nas quais a sua participação foi decisiva de uma forma ou de outra.
Felizmente, a grande comoção pela qual se alardeava e que o País entraria em convulsão com tal prisão, não passou de um peque grupamento de debiloides fanáticos que por certo ainda sofrem lavagem cerebral pela qual passaram todos os que viram naquela ignara figura um inconteste, impoluto e incorruPTível líder, ou quem sabe não seriam aqueles pobres seres nada mais do que desempregados que em troca de pão com mortadela e uns míseros trocados lá estavam para protestar contra a condução de uma pessoa que se julgava acima da lei e por inúmeras vezes tripudiou dos até então convites para alguns esclarecimentos e, somente então, num antigo jargão jurídica “sob vara” é que foi conduzido pelos homens da lei, colocado no seu devido lugar de mero e mortal cidadão que a ela tem que se submeter, portanto é mesmo um momento para ficar na história brasileira.
Dando continuidade à sua patética hoje trajetória – que outrora tentava fazer se passar como um paladino da moralidade, da justiça e de dos bons costumes (cadê aquela sua secretária e eventual substituta de sua esposa Marise nas viagens internacionais de nome, salvo engano Rose Noronha?), como que um monarca, Dom Lula, embora sem súditos, pois dos poucos que ainda consegue arregimentar, a sua praticamente totalidade é composta pela “companheirada” que a exemplo dele, saiu da condição de trabalhadores para milionários sabe se lá como (ou se sabe muito bem!), tão logo a policia federal o liberou da “condução coercitiva”, ele desfiou um rosário de suas costumeiras arengas e bazófias como se, cada vez mais o cerco não estivesse se fechando e que, da próxima vez que a policia federal for lhe dar um transporte gratuito será direto para o presidio, provavelmente de Curitiba, onde deve se juntar a muitos outros “arteiros” que, sob a sua batuta, cometeram não poucos deslizes.
Louvavel, digno de todos os elogios possiveis o destemor, intrepidez e lisura com que a força tarefa vem conduzindo os trabalhos da Operação Lava Jato, com integrantes da procuradoria, do Ministério Público, policia federal e, ainda mais merecedora de todos os elogios, a seriedade, tranquilidade e sabedoria com que o juiz Sergio Moro vem trabalhando toda essa fedentina, lamaçal de corrupção, de enriquecimentos ilícitos e um sem fim de bandalheiras outras.
Embora estivessem rindo e se regozijando por dentro, a maioria dos lideres da oposição, cautelosamente (por certo temerosos de que em outros momentos possam ser eles os protagonistas de também “conduções coercitivas”), preferiram dizer que o momento era de cautela e que não iriam tripudiar da situação e nem comemorar, contrariando assim um dos filhos do ex-presidente que disse que o Brasil iria pegar fogo se o pai dele fosse preso, no que eu sempre acreditava, não pelos motivos que o rebento do pinguço mor desse País alegava, mas a meu ver seria pelas faíscas advindas do espocar dos fogos de artificios que iriam iluminar os céus desse país, afinal o ocorrido ontem é um fato para lá de importante, um dia para ficar na história, Lula levado “sob vara” para depor. Viva as instituições sérias e isentas desse País! Viva o juiz Sergio Moro, viva a polícia federal!!!!
(José Domingos é jornalista, professor universitário, escritor e poeta)