Uma história que impulsiona a construção da cidadania
Diário da Manhã
Publicado em 4 de setembro de 2018 às 23:45 | Atualizado há 7 anos
Apesar de ser prerrogativa Constitucional, a cidadania ainda é uma difícil conquista para os brasileiros. O direito de uma educação digna, saúde modelo e a total inclusão social em todos os serviços de interesse público são garantias fundamentais para que as pessoas se tornem probas e adquiram o título de cidadãos, daqueles que gozam verdadeiramente do exercício pleno desse direito.
Essa é uma das atribuições das organizações sociais – que nasceram na década de 1990 e vêm se expandindo por todo o País. As organizações sociais, ou OSs, como são conhecidas, são associações privadas com personalidade jurídica própria, sem fins lucrativos que recebem recursos financeiros do Estado com o objetivo de prestar serviços de relevância ao interesse público, levando a qualidade que o cidadão tanto ambiciona e merece.
Foi pensando na promoção dos mecanismos de inclusão social e o auxílio na construção da cidadania, que o Instituto de Desenvolvimento Tecnológico e Humano (Idtech) foi fundado, no dia 5 de setembro de 2005. Ao longo desses 13 anos de atuação em Goiás, o Instituto vem gerenciando projetos de cooperação científica e tecnológica nos segmentos de assistência social, educação, cultura, saúde, proteção e conservação do meio ambiente, inclusão digital e social.
Foi com esse foco de gestão que o Idtech implantou a Central de Atendimento ao Cidadão – Teleconsulta, que atende usuários do Sistema único de Saúde (SUS) no agendamento de consultas. O serviço é feito por colaboradores treinados, que, há 12 anos, atendem o usuário SUS com atenção, cuidado e respeito.
Selecionado para gerir o Hospital Estadual Alberto Rassi – HGG em 2012, o Instituto, com foco na assistência humanizada, inseriu a unidade na lista dos melhores hospitais públicos do país e, hoje, possui o selo de acreditação ONA 3, graças ao seu modelo modernizado de gestão. Com exposições de artes nas paredes, músicas nos corredores, orientações e palestras para quem aguarda uma consulta, o HGG vem sendo reconhecido por ser uma unidade hospitalar humanizada. Todos esses projetos, somados à equipe e à estrutura, são o que fazem do Idtech uma instituição respeitada em todo o Centro-Oeste.
Outro projeto que demonstra a nossa responsabilidade na inclusão, especialmente de eventos culturais, é o Plateia Social que, por meio de parcerias com outras entidades, garante espaços para pessoas que nunca tiveram acesso ao teatro, cinema ou museu.
Como resultado do sucesso desses 13 anos de gestão numa parceria público-privada, recentemente, o Idtech assumiu dois novos desafios. O primeiro foi a conquista da gestão que inclui coordenar e executar a política de sangue do Hemocentro de Goiás. E, a segunda, foi a conquista da concorrência pública para administrar o Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) de Anápolis, que recebe adolescentes para cumprir medidas socioeducativas de internação. A principal proposta do Idtech para o Case de Anápolis é a reinserção plena dos adolescentes em conflito com a lei ao conjunto social. E, com o Hemocentro, torná-lo, assim como já é o HGG, um centro de referência em todo o país.
(José Cláudio Romero, coordenador executivo do Instituto de Desenvolvimento Tecnológico e Humano – Idtech GIF89a)