Uma péssima mentirosa
Redação DM
Publicado em 7 de janeiro de 2016 às 23:15 | Atualizado há 9 anosMais uma vez a “escritora” Silvana Marta de Paula Silva usa indevidamente as preciosas páginas do Opinião Pública, do jornal Diário da Manhã, para demonstrar toda a sua ignorância e, de forma sistemática, falsear a realidade. A mentira mais absurda que ela insiste em repetir é quanto à privatização das escolas estaduais de Goiás. Uma hora ela fala em terceirização outra em privatização. Talvez ela não saiba a diferença entre uma coisa e outra, portanto, aqui vai um esclarecimento, que espero que sua grande inteligência seja capaz de compreender: Privatização vem do termo privado, logo faz referência à dimensão não pública e não estatal de uma sociedade, aos interesses de ordem particular, voltados (ou não) ao lucro. Logo, esse termo significa o processo de tornar “privadas” as propriedades, geralmente por meio da alienação de patrimônio público/estatal a agentes privado. Já o termo terceirização implica a ideia de terceiros, portanto faz referência à execução de atividades e serviços prestados por algumas pessoas ou organizações para outras instituições. Trata-se de termo muito utilizado entre administradores, públicos e privados, pois se refere precisamente à contratação de serviços considerados “meio” e que não se constituem na atividade “fim” de um determinado ente. Entendeu ou tem que soletrar?
Outra hipocrisia da dona Silvana Marta é dizer que existem pais e alunos pobres ocupando escolar de forma totalitária e, acima de tudo, com objetivos claramente politico/partidários. Ora, num momento em que o Brasil vive uma enorme crise econômica, com as pessoas tendo dificuldades até para comprarem o básico para o seu sustento, a garota acha mesmo que pais, mães e pessoais responsáveis vão se juntar a universitários, sindicalistas e outros militantes políticos para ficarem dias e dias ociosos dentro de uma escola? Tenha a santa paciência, né!
O mais engraçado desses progressistas reversos, é que eles praticam a terrível injustiça dos pesos e medidas. Quando o governador Marconi Perillo cogitou em preparar algumas rodovias goianas para a concessão a empresas privadas, que poderiam assim cobrar pedágio dos condutores de veículos, foi uma, como chama a nossa profícua produtora de bobagens, quase uma revolução, com os petistas e peemedebistas vociferando contra a ideia que apenas se esboçou. Pois bem, a presidente Dilma entregou as BR’s 153, 060 e 040, com a cobrança de pedágio escorchante e implacável. Sabe o que esses revolucionários fizeram: nada.
Assim, se por um lampejo de estadista, a nossa presidente da República resolvesse adotar um modelo moderno e inteligente de gestão compartilhada nas universidades federais ou nos institutos de educação federal, seria a mesma coisa. Essa gente só faz oposição ao que o governo de Goiás propõe porque ele não pertence ao partido aparelhador do Estado brasileiro ou a um dos seus aliados. Nada tem a ver com princípios democráticos e sim com postura tendenciosa e sectária.
Sobre os Colégios Militares, a advogada Silvana não sabe do que está falando. Eu sei. Tenho uma filha que estuda no Colégio Militar Cézar Toledo, em Anápolis. Não tem um escola particular, com mensalidades caras e professores considerados de excelência, que ofereça uma educação à altura do que minha filha recebe, tanto que ela está motivada, feliz e melhorou seu desempenho escolar de forma extraordinária. Sobre a disciplina, ela é necessária para que as crianças e adolescentes não vivam expostas às drogas, ao bullying e ao desrespeito aos educadores. As taxas não são empecilho para que, todos os anos, haja uma demanda muito superior à quantidade de vagas oferecidas pelos CPMG’s. O que há de errado aí?
É por importa-se com a qualidade da educação dos filhos dos menos abastados, que o governador Marconi Perillo tem a convicção de as a gestão compartilhada com as Organizações Sociais é uma iniciativa sem retorno, a não ser que a experiência se mostre um desastre, o que é pouco provável. Esse é o ponto que incomoda essa militância ignóbil: mais uma vez um projeto do governador Marconi Perillo, a exemplo das OS’s na Saúde, pode dar tão certo que eles vão ter que amargar o desgosto de ver o chefe do Executivo goiano continuar, como até agora e com justiça, nas graças da população, que já saiu das cestas podres para a Renda Cidadã; das casinhas de placas de cimento, para casas dignas e confortáveis; das rodovias sem acostamento e deterioráveis rapidamente, para rodovias reconstruídas e bem sinalizadas; das escolas também de placas de cimento, para escolas Padrão Século XXI, além de dotar o Estado das condições para o seu pleno desenvolvimento econômico.
Essas e outras são conquistas do povo goiano que ninguém vai tirar e a prova está nas derrotas seguidas dos projetos que propunham o atraso administrativo e o coronelismo político. Quem dá a última palavra nas ações do governo é o povo e este mesmo povo está na expectativa de que a gestão compartilhada das OS’s na Educação dê certo e que seus filhos possam usufruir desse direito fundamental que não muda: Educação pública, gratuita e de qualidade para todos.