Uma reflexão da cortina do eu
Redação DM
Publicado em 10 de abril de 2017 às 22:54 | Atualizado há 8 anos
O liquidificador mental de um “ser” humano na cortina do eu, condiciona as teias dos seus neurônios sob uma classificação científica denominada pelos estudiosos de alfa, gama e beta – que é isto? Uma digestão literária da minha ciência criativa. Seria da minha parte, leviano, adentrar em conceitos de algo que pertence ao mundo da ciência, mesmo porque não sou especialista no assunto e, que ainda, é objeto de muita pesquisa pelos doutores da área específica, dentre eles, os neurocirurgiões, psicólogos, psiquiatras… Então, cabe apenas aos meus pensamentos sob o comando da minha mente, tentar viajar, filosofar e até mesmo transcender os meus sentimentos, isso é, somente nas condições de uma reflexão da cortina do meu, do seu, do nosso “eu”.
Acredito, que você meu caro leitor, passou a analisar o parágrafo introdutório do meu artigo, decodificando-o penso eu, creio ou quem sabe talvez, captando nele, alguns conceitos empíricos criados no misto de uma visão simplória de algo que estar querendo lhe alertar ou falar de alguma forma a existência e a lenda de Narciso, aquela que ainda permanece viva, em nossos mínimos gestos, de maior ou menor porção – Imagine sobre estes gestos, você e eu em tudo e em toda parte, apaixonamo-nos pela nossa própria imagem. Observa ai, a falta ou ausência da educação essencial a sua formação de personalidade, talvez criada num ambiente fragilizado pelo afago e afeto recebido ou não pelos primeiros 07 anos de um “ser” de vida corpórea.
No livro Fonte Viva, na temática – A cortina do “eu”, sob o efeito de uma interpretação interessante que diz num versículo “Porque todos buscam o que é seu e não o que é do Cristo Jesus” – Paulo. (Filipenses, 2:21). Nesta lição, em alguns trechos, poderá extrair por trás da cortina do “eu”, a lamentável cegueira diante da vida. Aceitamos a colaboração alheia, mas sentimos dificuldade para oferecer o concurso que nos compete. Se nos achamos em posição superior, doamos com alegria uma fortuna ao irmão necessitado, que segue conosco em condição de subalternidade, a fim de contemplarmos com volúpia as nossas qualidades nobres no reconhecimento de longo curso a que se sente constrangido, mas raramente concedemos um sorriso de boa-vontade ao companheiro mais abastado ou mais forte, posto pelos Desígnios Divinos à nossa frente. Em todos os passos da luta humana, encontramos a virtude rodeada de vícios e o conhecimento dignificante quase sufocado pelos espinhos da ignorância, porque, infelizmente, cada um de nós, de modo geral, vive à procura do “eu mesmo”.
Neste contexto e trechos do referido livro conforme a sua interpretação, solicita por detrás da cortina do “eu” que observemos e “examinemos imparcialmente as atitudes que nos são peculiares nos próprios serviços do bem, de que somos cooperadores iniciantes, e observaremos que, mesmo aí, em assuntos da virtude, a nossa percentagem de capricho individual é invariavelmente enorme”.
O ponteiro do relógio da vida biológica não para, com isso, o tempo vai lhe fornecendo a impressão e a sensação que vai diminuindo a sua, a nossa “permanência” aqui na terra. Vivo eu, vive você, iludido com a temperatura dos objetivos planejados e não alcançados… Aí, sai aquele comentário da sua, da minha boca, de que ainda falta muito para realizar os sonhos de uma aquisição material, de um bom salário na esteira da ilusão pela busca da “felicidade”. O tempo passa, o tempo voa por detrás da cortina do meu, do seu, do nosso “eu”.
Sugiro renovarmos, como bem orienta os trechos do livro Renovando Atitudes de Francisco do Espírito Santo Neto, que diz: “Deixemos de falsas aparências e analisemos nossas emoções e sentimentos, aprimorando-os. Canalizadas nossas energias, faremos delas uma catarse dos fluxos negativos, transmutando-as a fim de integrá-las adequadamente”. Deixo aqui para sua reflexão a frase de certo adjetivos conhecidos nas aparências da cortina do meu, do seu, do nosso “eu”: “A árvore que produz maus frutos não é boa, e a árvore que produz bons frutos não é má; porque cada árvore se conhece pelo seu próprio fruto. Não se escolhe figos nos espinheiros e não se cortam cachos de uvas de sobre as sarças…”. Muita Paz!