WhatsApp e o livre mercado
Diário da Manhã
Publicado em 5 de maio de 2016 às 01:09 | Atualizado há 4 meses
A decisão do magistrado Marcel Montalvão de bloquear por 72 horas o WhatsApp fere princípios básicos das liberdades individuais, livre concorrência e insere o País entre nações com restrições de direitos.
No atual contexto de um mundo globalizado é imprescindível que haja garantia de direitos, livre concorrência e incentivos para o estabelecimento de novas empresas que geram empregos, renda e impostos. Infelizmente o Brasil está caminhando na contramão dos países desenvolvidos e copiando propositalmente políticas ditatoriais e protecionistas que impedem o crescimento da economia, surgimento de inovações tecnológicas, encarecem o custo de vida entre inúmeros malefícios. Temos o exemplo do WhatsApp e o Uber, que são usados para negócios lícitos e fonte de renda para sustento de suas famílias e estranhamento estão sendo alvo de perseguições.
Nunca sairemos do subdesenvolvimento enquanto o Estado, o Judiciário e o Legislativo usarem suas prerrogativas para auxiliar cartéis e monopólios aumentarem seus lucros com a eliminação da concorrência, totalmente diferente de nações desenvolvidas, como os EUA, que incentivam a livre concorrência, apoiam inovações e protegem os empreendedores. Brasil tem a oportunidade de sair da crise utilizando os novos mercados e ferramentas já experimentadas em outros países ou continuar nessa fórmula ultrapassada que infalivelmente no levará ao colapso financeiro. Cabe à sociedade e aos dirigentes decidirem.
(Daniel Marques, via e-mail)
Chegada do fogo Olímpico
Embora o presidente do COI, Thomas Bach, na cerimônia de apagar a Pira Olímpica no Museu Olímpico (Lausanne, Suíça), tenha dito que o revezamento da tocha não deve ser usado por grupos políticos e sociais e que é preciso respeitar a dignidade da chama olímpica, na cerimônia, em Brasília, para acender a chama da tocha do Rio-2016, a primeira pessoa a desrespeitar o fogo foi a própria quase ex-presidente em seu discurso – ovacionada pela claque de sempre com gritos de “Dilma guerreira da pátria brasileira”. Do alto de sua soberba teve a audácia de afirmar que o País está pronto para realizar a mais bem-sucedida edição dos Jogos Olímpicos, apesar de que muita coisa ainda há por ser feita e algumas jamais o serão, como a despoluição da Baia da Guanabara. Haja soberba e arrogância!
(Aparecida Gaziolla, via e-mail)
Um rosário de quedas
Com o nosso País na mais profunda recessão econômica da história, há três anos a palavra mais difundida pela nossa imprensa é “queda”. Quedas do PIB, da arrecadação, da expectativa do mercado, dos investimentos, do nível de emprego, da renda do trabalhador, do volume de crédito, do lucro dos bancos, entre outras. Agora o IBGE divulga também que neste primeiro trimestre do ano a produção industrial teve uma brusca “queda” de 11,7%. A pior desde 2009. E como única solução para estancar a queda do humor, e angústia da sociedade brasileira, o que se espera é que se confirme no Senado Federal a “queda” ou impeachment da presidente Dilma Rousseff… Já que a nossa economia jamais vai se recuperar com esse governo petista!
(Paulo Panossian, via e-mail)
Que se resgatem os sonhos!
O Brasil está estagnado tal qual a água que vira criadouro do Aedes aegypti (vetor de doenças que já dizimaram centenas de cidadãos de todas as faixas etárias).
A política irresponsável é a água que criou o monstro, representado pela economia paralisada e paralisadora de todas as atividades humanas no País. Milhares de empresas fechadas, fábricas falidas, desemprego superando os 2 dígitos, famílias desesperadas, dívidas em bola de neve…
A falta de humildade da “presidenta”, que insiste em permanecer na cadeira a despeito da incompetência e da falta de credibilidade, faz com que estejamos em situação tão avassaladora!
Pelo andar da carruagem, ela será despejada brevemente.
Se Temer deseja imprimir positivamente o próprio nome na História, poderá, em seis meses, tomar drásticas atitudes de redução de gastos e promover gestão eficaz (compondo um governo técnico competente), poupando o sofrido povo de mais impostos. Estes representam quase 40% do PIB nacional, uma excrescência inaceitável!
Que se resgate a esperança, mola propulsora dos sonhos!
(Kátia Brenner Queiroz, médica radiologista, via e-mail)