Zanzando pelas avenidas
Diário da Manhã
Publicado em 27 de maio de 2016 às 00:56 | Atualizado há 9 anos
Não faltaram truques, driblas, arapucas, golpes, mentiras, diabruras, recursos ilícitos, manhas, rasteiras, maracutaias, embustes, ameaças, calúnias, intimidações, rastros de onça, e milhões de métodos intimidantes, por parte de Lula, Dilma e sua trupe, para mudar a ideia da população, tentando convencê-la de que a sociedade estava equivocada, e que, certos mesmos, eram, unicamente, eles.
Recorreram às frases de Lênin, segundo as quais deviam os esquerdopatas culpar o povo de suas mentiras, ameaças e convencer a sociedade de que as ideias marxistas eram corretas. Trocaram o script deles pelo da população e vice versa. Não deu certo.
Depois Lula, Dilma e seus mutretas trocaram o discurso de liberdade e anticorrupção, bandeira esta do povo brasileiro, dizendo-se detentores da democracia e pondo a pecha na sociedade de golpistas, traidores e que iriam estes acabar com as ideias excelentes para a coletividade, criadas por FHC, mas diante da aluvião de lamas que penetra as instituições nacionais impostas pelo PT; e vendo o caos que se agigantara sobre a nação cobrindo de excremento o País do Cruzeiro, eles ficaram decepcionados e viram que também… Também não deu!
Os petistas e desocupados, ameaçaram atacar os manifestantes contrários com enxadas e foices, sob a voz de comando de Stédile, mas, entrevistados pelos populares munidos de câmeras e celulares, descobriram que, sequer, sabiam o que estavam fazendo nas ruas. Explicavam aos populares que lhes deram aquelas camisetas vermelhas, bonés e bandeiras para ficarem zanzando pelas avenidas e que se perguntassem o que estavam fazendo era para dizerem que se manifestavam contra a Dilma, quando, na real, mentiam — como aprenderam a mentir!
Veja, gente. Contra eles mesmos. Aquilo era só para impingirem medo nos leigos eleitores, intimida-los a fazer movimento, volume de gente, pensando que a população iria temê-los. Eles, os organizadores, não lhes dão nada? Indagava alguém a manifestantes, a que eles, politiqueiros, eram pontuais:
— Ora! O senhor acha que estamos fazendo isso sem “mais nem menos”? Ou os organizadores nos dão os trinta mangos e um pão com mortadela, ou não aceitamos!
— O que eles ordenavam vocês a fazerem?
— A gente nem perguntava! Saia mastigando o pão, único lanche do dia e sumia, lentamente, no meio do povo, porque tinha momento em que a coisa ficava preta…
— Porque diziam que se a gente não fizesse como eles mandavam nos entregariam para os comandantes do movimento…
— E quem eram esses?
— Os que nos pagam! Então a gente disfarçava, sumia com a camisa e ia pra casa levando nossas foices, facões e enxadões.
Um repórter, na Bahia, entrevistava um simplório todo fantasiado de “Brasinha”.
— Contra o quê o senhor está protestando?
— Contra os golpistas.
— E quem são eles?
— Aqueles que implicarem com a minha fantasia…
— Qual sua função aqui?
— Chefe.
— Chefe, de quê?
— Do MST.
— O que é MST?
Apontou para o peito o dedo e disse:
— Isso aí: M… é esse né? S… e T…
E outro em Goiás, quando foi indagado.
— Por que você queria bater naquela mulher?
— Ela me xingou de “camarão”!
— Por quê?
— Uai! Eu vou lá saber?
Dilma e seus aloprados quiseram inserir um sistema educacional no Brasil em que as escolas ensinariam, via cartilha anti-homofobia, um sistema em que as crianças de 4 a 5 anos tivessem aprendizado em que os meninos (na idade mencionada) e as meninas (idem) recebessem lições homoafetivas, ou seja: o menino poderia insinuar-se para outro garoto e as meninas fizessem o mesmo com as meninas como se elas não tivessem almas, fossem bonecas de plástico fabricadas em indústrias, com o sexo (ou os dois), algo, assim, à revelia dos fabricantes.
Malucos, esses petistas!
Cada qual já nasce com a sua característica condicionada à sua evolução, entendimento, crescimento espiritual e experiência a que veio obter. O espírito não tem sexo, mas tem o livre arbítrio de recorrer à sua aptidão; se é homem e quer experimentar um terceiro sexo, problema dele; se é mulher e deseja ter experiência masculina, idem. Cada qual consoante à necessidade do grau de elevação. Se é não sei o quê e almeja uma experiência xis, que a faça. Cada qual na sua. Mas escolher, adrede, a qual sexualidade a pessoa deve se integrar, começando aos 4 anos, é expediente não de educadores nem de cientistas, mas de esquerdóides pretensiosos que até hoje não sabem que, depois de vastas experiências, vários países adiantados confirmaram que, se a democracia não é a opção perfeita, outra melhor, ainda não apareceu. Nem chegaram à conclusão de que sistema de igualdade entre as pessoas não há como. Nem todos serão ricos. Nem todos serão pobres. Nem bonitos. Nem feios. É o fator progressivo integral — Amor, inteligência, evolução.
Bonito até agora, petezada, só eu.
(Iron Junqueira, escritor)