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Empresário é morto em abordagem policial em Cristalina, Goiás

Família pede Justiça após empresário ser morto durante abordagem policial

Imagem ilustrativa da imagem Empresário é morto em abordagem policial em Cristalina, Goiás

No último final de semana, Ailton Goularte dos Santos, empresário de 45 anos, morreu em uma abordagem policial na cidade de Cristalina, região do Entorno do Distrito Federal. As câmeras de segurança registraram o momento em que a viatura da Polícia Militar se aproximou do local e, em menos de um minuto, Ailton correu e foi baleado.

Segundo informações da Polícia Militar, a abordagem ocorreu após um chamado envolvendo uma pessoa em surto psicótico. De acordo com a nota emitida pela PM, Ailton estava agressivo, empunhando uma faca e teria avançado em direção aos policiais, que reagiram diante da situação de risco, resultando na morte do empresário.

No entanto, a família de Ailton contesta essa versão dos eventos. Segundo José Luiz, irmão da vítima, a própria mãe havia acionado a polícia para ajudar no controle do surto de Ailton, buscando sua internação em uma clínica de reabilitação. O objetivo era cuidar do empresário, que lutava contra a dependência química. No entanto, a abordagem policial resultou em uma tragédia, deixando a família devastada.

O irmão da vítima, João Ricardo, lamenta o ocorrido e enfatiza que não busca vingança, mas espera que a justiça seja feita. Ele critica a conduta dos policiais envolvidos na abordagem, afirmando que não houve preparo adequado para lidar com a situação. Ailton era um empresário bem-sucedido, mas enfrentava problemas com o vício e tinha receio de ser internado novamente.

José Luiz ainda esclarece que o irmão não era uma pessoa agressiva, mas sim alguém que vivenciava alucinações e delírios. Para a família, fica a tristeza e a indignação diante da perda trágica de um ente querido.

A Polícia Civil está investigando o caso, e imagens das câmeras presentes nos coletes dos policiais estão sendo analisadas para esclarecer os fatos. Por ora, o caso foi registrado como "morte por intervenção de agente de segurança pública", mas as investigações seguem para determinar as circunstâncias exatas do ocorrido.

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