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Ginecologista preso em Goiânia é investigado por estuprar menina de 13 anos

Além das denúncias de crimes sexuais, o médico também foi filmado sendo agredido dentro do consultório

O ginecologista foi preso suspeito por crimes sexuais em Goiânia. (Foto: Divulgação/Polícia Civil) O ginecologista foi preso suspeito por crimes sexuais em Goiânia. (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

O ginecologista Fábio Guilherme da Silveira Campos, de 73 anos, está enfrentando sérias acusações em Goiânia. Ele foi preso após denúncias de crimes sexuais feitas por 13 mulheres que procuraram a delegacia para fazer as acusações. No entanto, as investigações revelam um caso ainda mais grave: o estupro de uma adolescente de apenas 13 anos, ocorrido durante sua primeira consulta ginecológica, em 2002. As informações são do G1.

Segundo a delegada Amanda Menuci, a vítima, que era virgem na época, procurou o médico para sua primeira consulta, mas foi violentada por ele. As investigações levaram à inclusão do crime de estupro de vulnerável na lista de acusações, já que a menina tinha menos de 14 anos na época do ocorrido.

Curiosamente, uma das mulheres que denunciaram o médico em 1994 ao Conselho Regional de Medicina (CRM) também está sendo considerada testemunha nas investigações atuais. Naquela época, o médico foi absolvido das acusações de abuso sexual mediante fraude após alegar que as duas mulheres estariam armando contra ele. No entanto, a delegada ressalta que as duas vítimas não se conheciam.

Outro caso relatado é o de uma mulher que se diz vítima do ginecologista em 2014. Durante a consulta, o médico teria pressionado seu órgão genital contra o dela enquanto ela estava na posição ginecológica. Ela relatou que o profissional ainda a observava enquanto se vestia, causando grande constrangimento.

Em junho deste ano, Fábio Guilherme da Silveira Campos foi filmado sendo agredido com um soco por um homem dentro de seu consultório no Centro Integrado de Atenção Médico Sanitária (Ciams) Novo Horizonte. O agressor acusou o médico de ser um "abusador de mulheres". As cenas ganharam repercussão, e o caso trouxe à tona as denúncias de outras mulheres.

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia informou que o médico é servidor efetivo da Secretaria Estadual de Saúde, cedido ao município, e que ele está afastado desde o dia 30 de junho. A SMS afirmou que não recebeu nenhuma denúncia contra o profissional durante seu período de atuação na unidade de saúde.

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