Cotidiano

Incêndio que matou homem em fábrica pode ter ligação com crimes de serial killer

DM Redação

Publicado em 30 de setembro de 2025 às 15:01 | Atualizado há 58 minutos

O fogo iniciou por volta das 17h30 em um elevador industrial, situado em área elevada e de difícil acesso
O fogo iniciou por volta das 17h30 em um elevador industrial, situado em área elevada e de difícil acesso

A Polícia Civil de Goiás investiga se o incêndio que matou o funcionário Jorge Souza, de 34 anos, em 9 de julho de 2025, em uma fábrica de fertilizantes de Rio Verde, tem relação com os crimes atribuídos a Rildo Soares, apontado como suposto serial killer. Jorge, apelidado de Maranhão, era vizinho do investigado e registrou contato no celular do suspeito, o que reforça as linhas de apuração.

Segundo o delegado Adelson Candeo, titular do Grupo de Investigações de Homicídios (GIH), Rildo estava na fábrica no dia da tragédia. “Era o primeiro e único dia de trabalho dele. Ele fez vários vídeos dentro da empresa e enviou à esposa nesta data. Depois, não voltou mais”, afirmou Candeo.

O fogo iniciou por volta das 17h30 em um elevador industrial, situado em área elevada e de difícil acesso. Jorge Souza tentou escapar ao pular de aproximadamente 20 metros, mas sofreu traumatismo craniano e morreu no local. O resgate ocorreu apenas após controle parcial das chamas e estabilização da estrutura, com apoio de guindaste e técnicas de resgate em altura.

O Corpo de Bombeiros Militar de Goiás enfrentou risco de colapso durante a operação. A Polícia Técnico-Científica realizou perícia no local, mas ainda não esclareceu a causa do incêndio. A Comigo, empresa responsável pela unidade, confirmou o ocorrido e afirmou que colabora com as autoridades, ao apoio à família da vítima.

Foto: Redes Sociais

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