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A Polícia Federal realizou a prisão de um homem investigado pelos ataques à sede da corporação em Brasília na noite do dia 12 de dezembro de 2022. O influenciador bolsonarista foi preso por agentes da PF, na noite da última quarta-feira, 26, enquanto tentava embarcar em um voo para a Argentina no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro.
Allan Frutuozo da Silva, é acusado de ser um dos mobilizadores para a ocorrência dos ataques no dia da diplomação da chapa de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSB), vencedora das eleições presidenciais de 2022. De acordo com a inquérito, Frutuozo responde pela participação, divulgação e incentivo aos atos de vandalismo contra o prédio da PF sob a alegação de libertar um indígena.
Segundo os agentes, havia um mandado de prisão preventiva em aberto emitido pela Justiça Federal do Distrito Federal, contra o influenciador desde dezembro do ano passado, e ao tentar passar pela fila da emigração o alerta foi emitido possibilitando a detenção. Ele foi isolado dos demais passageiros e conduzido a um local reservado.
Mesmo após estar sob a tutela dos Policiais Federais, Frutuozo iniciou uma transmissão ao vivo pelas redes sociais comunicando aos seguidores que seria preso. Durante a exibição ele argumentou: “Parece que realmente vão me recolher. Não percam a esperança Brasil”. Segundo a decisão judicial cumprida pela PF, ele é suspeito do cometimento dos crimes de associação criminosa e coação no curso do processo.
"Há nos autos indícios de que Allan não apenas divulgou os atos delituosos, como também conhecia e colaborava com os propósitos do grupo, inclusive no que se refere ao emprego de meios violentos" dia trecho da ordem de prisão.
Em vídeos do dia e momento da invasão, que constam do relatório presente no inquérito, é possível ver o influenciador incentivando outros vândalos com palavras de ordem como “é guerra” e “guerra contra os comunistas”
Frutuozo foi conduzido pelos agentes para a penitenciária de Benfica, Zona Norte do Rio de Janeiro, onde está a disposição do poder judiciário.
