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O prazer que pode sair caro: Garotos de programa são presos acusados de extorquir empresários

O prazer que pode sair caro: Garotos de programa são presos acusados de extorquir empresários

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A atuação das polícias no enfrentamento ao crime tem sido aliada dos cidadãos e cidadãs do Brasil. Em operação conjunta com a Polícia Civil do Estado de São Paulo, a Polícia Civil do Distrito Federal – PCDF, cumpriu, nesta quinta-feira, 13, mandados de prisão e busca e apreensão em desfavor de dois homens, que ofereciam serviços de garoto de programa com a finalidade de extorquir pessoas.

A prisão dos homens de 22 e 27 anos respectivamente, ocorreu dentro da operação “Laqueus”. De acordo com a PCDF, os acusados utilizavam a internet para oferecer os serviços sexuais. Eles divulgavam anúncios falsos em sites de acompanhantes em variadas cidades do país, através deste espaço, eles atraiam as vítimas. A preferência era por pessoas de condições financeiras elevadas e casadas.

Segundo o delegado Rafael Catunda, responsável pelo inquérito, os detidos também utilizavam o Whatsapp.

"Durante a conversa, os autores ganhavam a confiança da vítima e levantavam informações pessoais para poderem extorqui-las. Além disso, os autores trocavam fotografias de cunho sexual com as vítimas, a fim de poderem ter material para chantageá-las" afirmou

Ainda segundo a autoridade policial, no Distrito Federal, a dupla tinha como foco servidores públicos e empresários.

"No Distrito Federal, os autores realizaram anúncios se identificando como atores do estado do Rio de Janeiro (“atores cariocas”). Aqui na capital eles visavam vítimas que fossem empresários e servidores públicos do alto escalão"

A investigação que durou cerca de cinco meses, constatou que os anúncios dos dois homens estavam espalhados em sites de garotos de programa em praticamente todos os estados do país. Foram identificadas vítimas em Belo Horizonte, Paraná, Florianópolis, e São Paulo.

Eles responderão pelos crimes de extorsão, e em caso de condenação, a pena poderá chegar a 15 anos para cada vítima que for identificada.

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