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Personal trainer é condenado por agressão à ex-namorada em academia com regime aberto

Douglas Ferreira foi solto após cumprir pena por lesão corporal, stalking e ameaça no contexto de violência doméstica

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O personal trainer Douglas Ferreira foi condenado por agredir fisicamente sua ex-namorada, Raíssa Brandão, em uma academia em Goiânia. A condenação é definitiva e a pena será cumprida em regime aberto, resultando na soltura de Douglas após a sentença.

A decisão judicial descreve que Douglas foi considerado culpado pelos crimes de lesão corporal, stalking e ameaça, todos ocorrendo no contexto de violência doméstica. Como resultado dos crimes cometidos pelo ex-namorado, Raíssa obteve uma medida protetiva contra ele.

A pena estabelecida para Douglas inclui 1 ano e 9 meses de reclusão e 15 dias-multa, na proporção de um trigésimo do salário-mínimo vigente à época do crime, pelos delitos de lesão corporal e stalking (perseguição). Além disso, ele foi condenado a 1 mês e 5 dias de detenção pelo crime de ameaça. Douglas estava detido preventivamente desde a época do ocorrido e, como a pena imposta é inferior a 2 anos, é cumprida em regime aberto, o que resultou em sua liberdade na semana passada.

O juiz Vitor Umbelino também determinou que Douglas pague, no mínimo, R$ 2.640 a Raíssa como compensação por danos morais, valor a ser corrigido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Além da sentença criminal, Douglas perde seus direitos políticos durante o cumprimento da pena e foi responsabilizado pelos custos e despesas processuais.

Durante o período do crime, a Polícia Civil revelou que Douglas já possuía registros anteriores por lesão corporal e furto. Segundo a delegada Gabriela Adas, o acusado não ofereceu resistência ao ser preso recentemente e confessou as agressões.

O caso

Na ocasião, ele admitiu ter discutido devido a eventuais trocas de mensagens entre a vítima e o ex-namorado dela. Também confessou ter danificado o carro e proferido injúrias contra sua ex-namorada, conforme a delegada Gabriela Adas.

A investigadora também afirmou que o suspeito demonstrou "não se sentir contido por qualquer tipo de freio social" e que não se sentiu intimidado em cometer o crime em um local monitorado por câmeras e com testemunhas presentes.

Raíssa relatou que dois dias antes da agressão na academia, Douglas mexeu em seu celular, como já tinha o costume, e notou que o contato de um ex-namorado não estava bloqueado. Foi a partir disso, segundo ela, que a discussão teve início.

“Não tinha conversa, nem nada, só não estava bloqueado. No dia 30 tentei terminar com ele [Douglas] porque era insustentável a relação, mas na sexta-feira ele me fechou na frente da minha aluna e disse: ‘Eu tenho um problema com você e vou resolver hoje’”, contou Raíssa.

A vítima afirmou que sua aluna ficou incomodada com a intimidação feita por Douglas. Então, conforme o relato de Raíssa, Douglas chamou-a para o corredor da academia, onde as agressões começaram.

"Ele perguntou por que meu ex-namorado não estava bloqueado. Eu disse que, antes de namorarmos, ele pegou óculos na minha casa. No momento em que falei isso, ele me deu o primeiro soco no peito", afirmou.

Após agredir a vítima no corredor da academia, Douglas a abordou novamente em outra área do estabelecimento. “Ele veio, deu um murro na testa e disse: ‘Não me procure nunca mais, nós dois acabamos’”, disse Raíssa.

Segundo a vítima, após a agressão na academia, Douglas desceu até o estacionamento e danificou seu carro. Raíssa relatou que a administração da academia ofereceu todo o apoio necessário e outro personal trainer a acompanhou até o carro para garantir que Douglas não a surpreendesse no estacionamento.

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