Suposto serial killer confessa três feminicídios em Rio Verde, afirma polícia
DM Redação
Publicado em 24 de setembro de 2025 às 21:14 | Atualizado há 23 horas
O suposto serial killer Rildo Soares dos Santos, de 33 anos, confessou nesta terça-feira (23/09) ter cometido três feminicídios em Rio Verde, no sudoeste de Goiás. Em depoimento ao delegado Adelson Candeo, titular do Grupo de Investigações de Homicídios (GIH), afirmou que ouvia “vozes” que o faziam sair de casa para matar. Apesar disso, o delegado descartou ligação com transtornos mentais: “Ele tem documentação regular. É maldoso mesmo”, declarou.
As investigações indicam que todas as vítimas foram desfiguradas. Candeo descreveu a frieza de Rildo: “O crime era para satisfazer um desejo pessoal e se desfazer dessas mulheres como lixo”. No caso de Monara Pires Gouveia, a motivação teria sido vingança, após acusação de furto. Já em relação a Alexânia Hermógenes Carneiro, conhecida como Lessi, o motivo foi revolta por ter descoberto o uso de seu nome em uma compra de drogas.
Durante diligências na residência do suspeito, a PCGO encontrou bolsas femininas, roupas com sangue e bonecas, apesar de não haver crianças na casa. O colega de moradia relatou comportamento agressivo de Rildo durante a madrugada. Para a polícia, os indícios podem apontar para a existência de outras vítimas, especialmente diante de desaparecimentos recentes de mulheres usuárias de drogas na cidade.
Na semana anterior, a Polícia Civil prendeu Rildo em flagrante pelo feminicídio de uma mulher de 26 anos. Imagens de câmeras de segurança mostraram o momento em que ele abordava a vítima e a levava para um terreno baldio no Bairro Popular. O corpo foi encontrado horas depois. Com o suspeito, os policiais apreenderam um cartão bancário em nome da vítima.
A PCGO reforçou o pedido de denúncias que possam ajudar a esclarecer outros possíveis crimes cometidos pelo investigado. Informações podem ser repassadas pelo Disque-denúncia 197 ou pelo número (62) 98499-0359, com garantia de sigilo absoluto. A divulgação do nome e da imagem de Rildo foi autorizada pela autoridade policial para auxiliar na identificação de outras vítimas.
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