Polícia

Suspeito de ser líder do Comando Vermelho morre em confronto com polícia em Goiás

DM Redação

Publicado em 10 de setembro de 2025 às 15:59 | Atualizado há 3 horas

Os policiais apreenderam uma pistola Glock calibre 9mm e um bloqueador de sinal (jammer)
Os policiais apreenderam uma pistola Glock calibre 9mm e um bloqueador de sinal (jammer)

Apontado como liderança do Comando Vermelho em Goiás, Fernando Alves Motta, conhecido como “Primo”, morreu na manhã desta quarta-feira (10/09) durante confronto com a Companhia de Policiamento Especializado (CPE) de Trindade, na cidade de Inhumas. A ação foi coordenada com base em informações do serviço de inteligência do 16° CRPM.

Os policiais apreenderam uma pistola Glock calibre 9mm e um bloqueador de sinal (jammer). Motta tinha extensa ficha criminal com acusações por homicídio, roubos a instituições financeiras, porte ilegal de arma de fogo, tráfico de drogas, receptação, uso de falsa identidade e associação criminosa.

Fernando já havia sido preso em 2013 junto com outros oito suspeitos. Entre eles, estavam Marco Túlio Teixeira Cascão (“Mineiro”), Francisco Filho Barbosa (“Chico”), Leandro Lagares da Silva (“Badoquim”), João Paulo Bruno (“Amarelinho”), Paulo Augusto Oliveira Carvalho (“Neguim”) e Flávio Fernandes da Silva. O grupo era alvo de investigações da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic) e do Grupo Antirroubo a Bancos (GAB).

Na época, a quadrilha acumulava arsenal pesado com fuzis AR-15, escopetas, submetralhadoras, pistolas de uso restrito, coletes balísticos, rádios comunicadores, balaclavas e veículos adulterados. Também utilizava dinamites e equipamentos de detonação em ataques a agências bancárias e caixas eletrônicos em Goiás, Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro.

As autoridades identificaram aumento nos assaltos a bancos no interior goiano desde 2012, favorecido pela fragilidade da segurança nas cidades pequenas. Já na capital, os ataques diminuíram devido a ações preventivas da polícia. Os criminosos usavam táticas de monitoramento, montagem de barricadas e intimidação por disparos durante os assaltos.

Com passagens por presídio federal de segurança máxima, Fernando mantinha influência dentro das organizações criminosas das quais fazia parte. Seu histórico inclui homicídios, roubos e tráfico de drogas, o sua imagem como criminoso de alta periculosidade no estado.

Foto: CPE

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